Ínguino
Ínguino-Frei ou Ínguino[1] (em sueco: Yngve-Frej ou Yngve; em nórdico antigo: Yngvi/Yngve; em inglês antigo: Ingwine; em alto-alemão antigo: Inguin), um rei lendário dos Suíones por volta do século I. É idêntico ao deus Frei da mitologia nórdica.[2][3][4]
Ínguino | |
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Rei lendário dos Suíones | |
Ínguino funda o Templo de Upsália, em ilustração de Hugo Hamilton (1802–1871) | |
Reinado | século I a.C.-século I d.C. |
Antecessor(a) | Niordo |
Sucessor(a) | Fliolmo |
Casa | Casa dos Inglingos |
Está referido na Saga dos Inglingos e na Edda em prosa do historiador islandês Snorri Sturluson do século XIII, que o afirma contemporâneo do imperador romano Augusto (r. 27 a.C.-14 d.C.).[3] Teria sido o primeiro rei da Casa dos Inglingos, cujo nome Ynglinga derivaria precisamente de Yngve. Era filho do deus Niordo e pai do rei Fliolmo.[2]
Snorri Sturluson conta: Quando Ínguino-Frei morreu, foi feito um monte sobre a sua sepultura em Upsália. Durante três anos, os Suíones continuaram a depositar os seus impostos nesse monte, pensando que o rei estava vivo. Finalmente descobriram o embuste, mas atribuíram a Ínguino-Frei esses anos de boas colheitas e de paz, pelo que começaram a adorá-lo como o deus Frei.[5]
Referências
- ↑ Neves 2019.
- ↑ a b Lagerqvist, Lars O (1997). «Forntid». Sveriges Regenter. Från forntid till nutid (em sueco). Estocolmo: Norstedts. p. 14. 440 páginas. ISBN 91-1-963882-5
- ↑ a b Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Yngve-Frej». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 1116. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
- ↑ Lagerqvist, Lars; Nils Åberg (2004). «Saga och sägen om våra förhistoriska kungar». Litet lexikon över Sveriges regenter (em sueco). Boda kyrkby: Vincent. p. 7. 63 páginas. ISBN 91-87064-43-X
- ↑ Henrikson, Alf; Björn Berg (1963). «Frejs ätt». Svensk historiaidioma=sueco. Estocolmo: Bonnier. p. 38. 1062 páginas. ISBN 91-0-055344-1
Precedido por Niordo |
Reis dos Suíones século I a.C.-século I d.C. |
Sucedido por Fliolmo |
Bibliografia
editar- Neves, Gonçalo (2019). «O aportuguesamento, a partir do latim, de nomes escandinavos antigos». Ciberdúvidas