Óscar Ramos (Itacoatiara, 31 de agosto de 1938 — Manaus, 13 de junho de 2019) foi um artista plástico, designer e cenógrafo brasileiro.[1][2][3]

Estudou pintura Livre com Ivan Serpa, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, na década de 1960. Explorou novas possibilidades de artes gráficas ao lado de Luciano Figueiredo. Produziu capas de LPs (como Fa-Tal - Gal a Todo Vapor, de Gal Costa, em 1971, Araçá Azul, de Caetano Veloso, em 1972, entre outros) e trabalhou na revista Navilouca, dos poetas Torquato Neto e Waly Salomão.[3]

Seu primeiro trabalho como diretor de arte foi no filme O gigante da América (1978), dirigido por Julio Bressane. Depois disso colaborou em filmes de Ivan Cardoso, entre eles O Escorpião Escarlate, que lhe rendeu o kikito da categoria no Festival de Gramado de 1990. Assinou também a direção de arte de produções como Menino do Rio, Além da Paixão e Tainá[4].

Faleceu aos 80 anos em Manaus, vítima de um acidente vascular cerebral.[5]

Filmografia

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Obras publicadas

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Referências

  1. ‘Letras e palavras’: Amazonense Óscar Ramos é foco de exposição no Rio de Janeiro Arquivado em 17 de março de 2014, no Wayback Machine.. A Crítica, 2 de março de 2014
  2. Viagem pessoal: a trajetória de Oscar Ramos nas artes plásticas contada em livro Arquivado em 17 de março de 2014, no Wayback Machine.. A Crítica, 27 de março de 2013
  3. a b Claudio Leal (14 de junho de 2019). «Óscar Ramos, designer da contracultura, morre aos 80». Folha de S.Paulo. Consultado em 7 de julho de 2019 
  4. Óscar Ramos. Enciclopédia Itaú Cultural
  5. Cley Medeiros (13 de junho de 2019). «Artista do AM, Óscar Ramos morre vítima de AVC aos 80 anos». A Crítica. Consultado em 7 de julho de 2019 
  6. «Projeto Poesia Visual 3 expõe desenhos e obra inédita do amazonense Óscar Ramos no Oi Futuro». O Bom Daqui. Consultado em 7 de julho de 2019. Arquivado do original em 7 de julho de 2019 
  7. Artista plástico Óscar Ramos conta trajetória e inspirações no livro Maya, em Manaus Arquivado em 17 de março de 2014, no Wayback Machine.. Portal Amazônia Cultura