Voo Aviaco 331
O Voo Aviaco 331 (AO331) foi um voo operado por um Douglas DC-8 (Matrícula EC-ARA) que na madrugada de 6 de julho de 1972 colidiu-se com o mar, matando assim todos os seus 10 tripulantes.
Voo Aviaco 331 | |
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EC-ARA, a aeronave envolvida no acidente | |
Sumário | |
Data | 6 de Julho de 1972 |
Causa | desconhecido |
Origem | Aeroporto de Madrid-Barajas, Madrid Espanha |
Destino | Aeroporto de Gran Canária, Espanha |
Passageiros | 0 |
Tripulantes | 10 |
Mortos | 10 (todos) |
Sobreviventes | nenhum |
Aeronave | |
Modelo | Douglas DC-8 |
Operador | Aviaco |
Prefixo | EC-ARA |
Primeiro voo | 1961 |
Aeronave
editarA aeronave envolvida no acidente era um Douglas DC-8, matrícula EC-ARA, O seu primeiro voo foi em 1961, com número de série 45617.[1]
Acidente
editarNa temporada de verão, a Aviaco alugou alguns aviões à companhia Iberia para poder fazer voos charter. Este avião foi considerado um dos primeiros três aviões a jato que existiu na Espanha, entregado para a Iberia no ano de 1961.[2]
Durante a madrugada de 6 de julho de 1972, o avião operava o voo Aviaco AO331, que consistia num voo de posição, ou ferry em inglês, de Madrid até o Aeroporto das Palmas, sem passageiros e com uma tripulação de 10 pessoas.
Este voo realizava-se para que a Aviaco pudesse começar as operações em Las Palmas com um voo programado ao dia seguinte à cidade alemã de Hamburgo.[2][3]
Quando se iniciava a aproximação do aeroporto, sobre a 01:50 da madrugada, o avião estava a 2500 pés de altitude e 22 quilómetros ao nordeste de Gando, na Espanha, quando se chocou-se no mar por causas desconhecidas.[4][5] Às 9:10 da manhã do mesmo dia, os serviços de busca e salvamento do Ministério de Aire encontraram os destroços do avião, a uma profundidade a mais de 1500 metros. A caixa negra do avião nunca foi recuperada.[6][2]
Os 10 tripulantes a bordo que viajavam no avião faleceram.[7][4][8]
Causas
editarAs causas oficiais da tragédia não foram determinadas, já que a caixa negra do avião não foi encontrada devido à dificuldade para acessar o local do acidente, onde ficaram os restos da aeronave depois de afundarem no fundo do mar.[9][2]
Em um dos jornais que publicou a notícia do acidente, aparecem as palavras de uma testemunha que presenciou o acidente e que informou que o avião caiu a uma grande velocidade contra o mar.[6]
A caixa negra, são em realidade dois dispositivos, um encarregado de gravar as conversas da cabine e o outro de registar os parâmetros de voo e geralmente são essenciais para poder determinar o motivo de um acidente aéreo. As companhias aéreas são obrigadas a instalarem-o desde os anos 60.[10]
Referências
- ↑ Ranter, Harro. «Descripción del Accidente ASN 06 JUL 1972 Douglas DC-8-52 EC-ARA - Arinaga, Las Palmas, Canary Islands». aviation-safety.net (em espanhol). Consultado em 17 de agosto de 2021
- ↑ a b c d El Comercio (16 de julho de 2011). «'Velázquez' reposa a 2.000 metros de profundidad». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ La Vanguardia (7 de julho de 1972). «La Vanguardia, edición del 07 de julho de 1972, página 9». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ a b La Vanguardia (7 julho de 1972). «La Vanguardia, edición del 07 julio de 1972, página 9». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ Aviation Safety Network. «Aviation Safety Network» (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ a b La Vanguardia (7 de julho de 1972). «La Vanguardia, edición del 07 julio de 1972, página 9». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ El Diario (20 de agosto de 2008). «Canarias, unas islas golpeadas por las tragedias aéreas». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ La Voz de Lanzarote (20 de agosto de 2008). «Canarias, golpeada por las tragedias aéreas». Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ Bureau of Aircraft Accidents Archives. «Crash of a douglas dc-8-52 off las palmas: 10 killed» (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2021
- ↑ El País (26 de março de 2015). «¿Cómo funcionan las cajas negras?». Consultado em 23 de janeiro de 2021