A Rainha do Ignoto
A Rainha do Ignoto é a primeira obra longa de fantasia e ficção científica brasileira, criada pela cearense Emília Freitas em 1899.[1] Em 2003, o romance foi republicado utilizando uma ilustração de Alphonse Mucha. Em outubro de 2019, a Editora Wish fez uma campanha de financiamento coletivo no site Catarse para republicar A Rainha do Ignoto junto com A Filha do Rei de Elfland de Lord Dunsany (1924).[2] No mesmo ano, a Editora 106 também relançou o romance.[3]
A Rainha do Ignoto | |
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Autor(es) | Emília Freitas |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Gênero | Ficção científica, fantasia |
Lançamento | 1899 |
Sinopse
editarDiscorrendo sobre temas relacionados à alma feminina e à situação das mulheres na sociedade patriarcal, o romance revela uma sociedade secreta de mulheres, hierarquicamente organizada em uma ilha, denominada Ilha do Nevoeiro, governada por uma rainha que recrutava mulheres a partir do sofrimento vivenciado por elas no cotidiano. A Rainha do Ignoto é uma curiosa narrativa que, lembrando velhas lendas, recria num clima de mistério a beleza dos contos europeus. O grande interesse do livro está na criação de uma comunidade utópica de mulheres, uma comunidade perfeita, a das chamadas paladinas que só fazem o bem e só buscam ajudar aos perseguidos.[4]
Referências
- ↑ Oliveira, Aline Sobreira de (31 de dezembro de 2014). «"A Rainha do Ignoto", de Emília Freitas: do fantástico à utopia». Em Tese. 20 (3): 140–153. ISSN 1982-0739. doi:10.17851/1982-0739.20.3.140-153
- ↑ «Box Literatura Fantástica Rara». Catarse. Consultado em 11 de outubro de 2019
- ↑ Gearini, Victória. «Aventuras na História · A Rainha do Ignoto, de 1899 critica a intolerância religiosa e opressão às mulheres». Aventuras na História. Consultado em 4 de novembro de 2019
- ↑ CartaCapital, Redação (20 de julho de 2016). «Emília Freitas, pioneira na literatura fantástica brasileira». CartaCapital. Consultado em 12 de setembro de 2019