Aborto no Uruguai
No Uruguai, o aborto é permitido, em qualquer circunstância até a 12ª semana de gestação. Em casos de estupro, são permitidos até a 14ª semana. Quando há risco para a mãe ou má formação do feto, podem ser feitos em qualquer período da gestação.
Aborto no Uruguai | |
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legalizado em todos os casos | |
Panfleto a favor da legalização do aborto, distribuído em campanha em 2012 | |
Situação atual | |
Legalidade | legal em todos os casos até a 12ª semana de gestação, em caso de estupro até a 14ª, em caso de má-formação do feto ou risco de vida para mãe a qualquer momento |
Ano da lei | 2012 |
Segundo uma pesquisa feita entre dezembro de 2013 até novembro de 2014, depois da legalização do aborto, os seus casos aumentaram 20% em valores absolutos, enquanto o índice de desistência relativa caiu em 30%.[1]
O Uruguai é o segundo país da América Latina a legalizar o aborto, seguido apenas de Cuba. Desde 1978, cerca de dez projetos visando a legalização do aborto fracassaram, o mais recente em 2008, quando o então presidente Tabaré Vázquez negou o projeto. Em 2012, no entanto, o projeto foi aprovado, e contou com o apoio do presidente Mujica.[2]
Desde a aprovação da Lei de Interrupção da Gravidez em dezembro de 2012, foram realizados 6.676 abortos seguros(números absolutamente desatualizados). 50 mulheres tiveram complicações leves, e nenhuma mulher morreu. O único caso de morte relacionada ao aborto registrada no período foi de uma mulher que realizou o aborto em uma clínica ilegal e já chegou ao hospital em estado grave.[3] ±
Ver também
editarReferências
- ↑ «Abortos legalizados sobem 20% no Uruguai». G1. 29 de março de 2015. Consultado em 6 de outubro de 2016
- ↑ «Executivo promulga lei que descriminaliza aborto no Uruguai». G1. 23 de outubro de 2012. Consultado em 26 de fevereiro de 2014
- ↑ «Uruguai: quase 7 mil abortos seguros e nenhuma morte registrada». Pragmatismo Político. 26 de fevereiro de 2014. Consultado em 26 de fevereiro de 2014