Acasto (filho de Medonte)

 Nota: Se procura o rei de Iolco, filho de Pélias, veja Acasto.

Acasto, filho de Medonte, foi o segundo arconte vitalício de Atenas, sucedendo a seu pai, Medonte, filho de Codro, o último rei de Atenas. Ele governou de 1049 a 1013 a.C..[1]

Família

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Codro, filho de Melanto, filho de Andropompo,[2] era o rei de Atenas durante as invasões dóricas, e sacrificou-se para salvar Atenas: o Oráculo de Delfos havia previsto que os heráclidas conquistariam Atenas se seu rei não fosse morto, então ele se disfarçou, provocou os invasores e foi morto por eles.[3] Atenas aboliu o título de rei e passou a ser governada por arcontes,[4] sendo o primeiro Medonte, filho de Codro.[5]

Arconte de Atenas

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Em Atenas, até a morte de Codro, havia dois magistrados importantes: o basileu (rei) e o polemarco,[4] o comandante das forças militares.[carece de fontes?] Com Medonte, foi introduzido o cargo de arconte, inicialmente vitalício, mas depois passou para o período de dez anos.[4]

Segundo Aristóteles, alguns historiadores consideram que o cargo de arconte foi instituído com Acasto,[4] filho de Medonte.[5] A evidência para isto é que os nove arcontes faziam o seu juramento dizendo "como nos tempos de Acasto", o que poderia indicar que foi na época de Acasto que os descendentes de Codro renunciaram à realeza.[4]

Sucessão

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Ele morreu em 1013 a.C.[1] e foi sucedido, como arconte de Atenas, por seu filho Arquipo.[5]

Referências

  1. a b Jerônimo de Estridão, Chronicon [em linha]
  2. Castor de Rodes, citado em Eusébio de Cesareia, Crônica, 65, Castor sobre os reis dos atenienses [em linha]
  3. Veleio Patérculo, História romana, Livro I, 2.1 [em linha]
  4. a b c d e Aristóteles, Constituição dos Atenienses, 3
  5. a b c Eusébio de Cesareia, Crônica, 67, Os príncipes (arcontes) de Atenas, que governaram por toda a vida