Acidente do Cessna C550 prefixo PT-LTJ em 2019
O acidente do Cessna C550 prefixo PT-LTJ em 2019 se refere ao acidente de um Cessna C550, prefixo PT-LTJ, ocorrido em 14 de novembro de 2019 em Maraú, Brasil, matando um tripulante e quatro passageiros.
Acidente do Cessna C550 prefixo PT-LTJ em 2019 | |
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Cessna 550B, similar à aeronave envolvida | |
Sumário | |
Data | 14 de novembro de 2019 |
Causa | Pouso incorreto |
Local | Maraú, Brasil |
Origem | Aeródromo Comandante Rolim Adolfo Amaro, Jundiaí, Brasil |
Destino | Aeródromo Barra Grande, Maraú, Brasil |
Passageiros | 8 |
Tripulantes | 2 |
Mortos | 5 |
Feridos | 5 |
Sobreviventes | 5 |
Aeronave | |
Modelo | Cessna C550 |
Prefixo | PT-LTJ |
Aeronave e tripulação
editarA aeronave era uma Cessna C550, prefixo PT-LTJ, de uso particular,[1] fabricada em 1981. Sua última inspeção havia sido feita em 22 de maio de 2019, quando a aeronave com 6 978 horas e 10 minutos de voo, ou 6 769 ciclos.[2] O piloto tinha cerca de 8 mil horas totais de voo, sendo 2,5 mil nesta aeronave, e o copiloto 350 horas totais, sendo 25 horas e 50 minutos nesta aeronave.[3]
Acidente
editarRealizando um voo privado, o avião decolou do Aeródromo Comandante Rolim Adolfo Amaro, com destino ao Aeródromo Barra Grande, em Maraú, Bahia, Brasil, por volta das 14h58min (UTC), com oito passageiros a bordo, além do piloto e copiloto. Chegando no aeródromo de destino, às 17h17min (UTC), a aeronave realizou um pouso aquém da pista 11, ocasionando a ruptura dos trens de pouso principais e auxiliar. A aeronave se deslocou pela pista, arrastando a fuselagem inferior e o intradorso das asas, saindo pela lateral esquerda e parando com a proa defasada, aproximadamente 210 graus em relação à trajetória do pouso. Iniciou-se logo depois um incêndio que consumiu grande parte da aeronave, que ficou destruída. Um tripulante e quatro passageiros sofreram lesões fatais e um tripulante e quatro passageiros sofreram lesões graves.[1]
Investigação
editarO relatório final divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) em 19 de agosto de 2021 aponta como fatores contribuintes:[4]
- Aplicação dos comandos — que levou a aeronave a realizar uma rampa mais baixa que a ideal;
- Coordenação de cabine — com o emprego inadequado do Crew Resource Management; e
- Julgamento de pilotagem — avaliação inadequada do comandante quanto à posição da aeronave.
Como fatores possivelmente contribuintes (indeterminado), foram apontados: Atenção, Atitude, Comunicação, Ilusões visuais, Percepção, Planejamento de voo e Limitações físico sensoriais.[4]
Referências
- ↑ a b Relatório Final, p. 7.
- ↑ Relatório Final, p. 9.
- ↑ Relatório Final, p. 8.
- ↑ a b Relatório Final, p. 38–39.
- Bibliografia
- «Relatório Final» (PDF). Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. 19 de agosto de 2021. 40 páginas. Consultado em 3 de janeiro de 2022
Leitura adicional
editar- «Jornalista morre em queda de avião bimotor em Maraú, na Bahia». Folha de S.Paulo. 15 de novembro de 2019. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «Morre menino de 6 anos que estava em avião que caiu em Maraú (BA)». R7.com. 13 de dezembro de 2019. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «BA: Queda de avião em Maraú mata jornalista». Brasil Urgente. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «O dia em que eles caíram do céu». Revista Piauí. Fevereiro de 2021. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «O voo que não terminou». Revista Piauí. 8 de outubro de 2021. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «Quase um ano após queda de avião com 5 mortos na BA, pai de sobrevivente diz que filho passou por mais de 40 cirurgias: Encarou com muita força'». G1. 13 de novembro de 2020. Consultado em 3 de janeiro de 2022
- «O avião que caiu em Maraú e o bilionário minoritário da Petrobras». Veja. 6 de agosto de 2021. Consultado em 3 de janeiro de 2022