Aechmea amicorum
Aechmea amicorum, popularmente chamada gravatá, é uma espécie de planta do gênero Aechmea e da família das bromeliáceas (Bromeliaceae).[1] Foi descrita em 2002 por Bruno Rezende Silva e Harry E. Luther.[2] A espécie é endêmica do Brasil e ocorre nos estados brasileiros de Bahia[3] e Espírito Santo. A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial e restinga.[4]
Aechmea amicorum | |
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Classificação científica | |
Nome binomial | |
Aechmea amicorum (B.R. Silva & H. Luther, 2002) |
É uma espécie terrícola e herbácea. Apresenta Inflorescência cônica, tripinada na base e bipinada no ápice; brácteas florais ovadas, agudas, carenadas em direção ao ápice, mais curtas que as sépalas, róseo-avermelhadas; fruto elipsoide, rosa.[4] Em 2005, foi citada como em perigo na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo, no sudeste do Brasil;[5] e em 2014, como em perigo na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora).[6] Também ocorre na avaliada como em perigo na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção - Anexo 1 Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022 (Parte 12).[7][8]
Etimologia
editarO nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[9]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[10]), coroatá (em 1730 coroatâ[11]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[12]) e curuatá.[13]
Referências
- ↑ «Aechmea amicorum B.R. Silva & H. Luther». World Flora Online (WFO). Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea amicorum». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ Ostroski, Piera; Saiter, Felipe Zamborlini; Amorim, André Márcio; Fiaschi, Pedro (16 de agosto de 2018). «Endemic angiosperms in Bahia Coastal Forests, Brazil: an update using a newly delimited area». Biota Neotropica (em inglês). ISSN 1676-0611. doi:10.1590/1676-0611-BN-2018-0544. Consultado em 26 de maio de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ a b «Aechmea amicorum B.R. Silva & H. Luther». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2022
- ↑ «Aechmea amicorum B.R. Silva & H. Luther». Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea amicorum B.R. Silva & H. Luther». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 11 de julho de 2022. Cópia arquivada em 11 de julho de 2022
- ↑ «Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022» (PDF). Ministério do Meio Ambiente. 7 de junho de 2022. Consultado em 12 de junho de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 14 de junho de 2022
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caraguatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete coroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete crauatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete gravatá