Aechmea fosteriana
Aechmea fosteriana, popularmente chamada gravatá, é uma espécie de planta do gênero Aechmea e da família das bromeliáceas (Bromeliaceae).[2] Foi descrita em 1941 por Lyman Bradford Smith.[3] É endêmica do Brasil e encontrada no estado de Espírito Santo.[4] Ocorre na restinga do bioma da Mata Atlântica, em regiões com vegetação de floresta ombrófila pluvial.[5]
Aechmea fosteriana | |
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Classificação científica | |
Nome binomial | |
Aechmea fosteriana L.B.Sm. | |
Sinónimos[1] | |
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É uma espécie epífita perene, cuja fertilidade foi verificada de maio e fevereiro. É polinizada por aves.[1] É considerada como rara em seu habitat. Em 2005, foi citada como em perigo na Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo;[6] em 2014, como em perigo na Lista Vermelha de Ameaça da Flora Brasileira do Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora);[7][1] e em 2022, como em perigo na Lista Oficial de Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção - Anexo 1 Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022 (Parte 12).[8]
Etimologia
editarO nome popular é um designativo comum das espécies de vários gêneros de bromeliáceas, incluindo Aechmea. Deriva do tupi karagwa'ta em sentido definido. O termo ocorreu em 1618 como garuatas e em 1782 como gravatá. Tem como variantes caraguatá (registrado em 1584 como caraguatâ, em 1594 como caraguata, em 1627 como caragatâ, em 1628 como caragoáta, e em 1631 como caraguoatha[9]), caroatá (em 1675 caroátas e em 1761 caravatá[10]), coroatá (em 1730 coroatâ[11]), craguatá, crauatá (em 1781 crabatá, em 1817 acroatá e em 1875 crauatás[12]) e curuatá.[13]
Referências
- ↑ a b c «Aechmea fosteriana L.B.Sm.». Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea fosteriana L.B.Sm.». World Flora Online (WFO). Cópia arquivada em 12 de julho de 2022
- ↑ «Aechmea fosteriana». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022
- ↑ Martinelli, Gustavo; Vieira, Cláudia Magalhães; Gonzalez, Marcos; Leitman, Paula; Piratininga, Andréa; Costa, Andrea Ferreira da; Forzza, Rafaela Campostrini (janeiro–março de 2008). «Bromeliaceae da Mata Atlântica Brasileira: Lista de espécies, distribuição e conservação». Rodriguésia: 209–258. ISSN 0370-6583. doi:10.1590/2175-7860200859114. Consultado em 26 de maio de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022
- ↑ Faria, A. P. G.; Romanini, R. P.; Koch, A. K.; Sousa, G. M.; Sousa, L. O. F.; Wanderley, M. G. L. (2020). «Aechmea fosteriana L.B.Sm.». Aechmea in Flora do Brasil. Rio de Janeiro: Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2020
- ↑ «Lista de Espécies da Flora Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 10 de fevereiro de 2022
- ↑ «Aechmea fosteriana L.B.Sm.». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 12 de julho de 2022. Cópia arquivada em 12 de julho de 2022
- ↑ «Portaria MMA N.º 148, de 7 de junho de 2022» (PDF). Ministério do Meio Ambiente. 7 de junho de 2022. Consultado em 12 de junho de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 14 de junho de 2022
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caraguatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete caroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete coroatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete crauatá
- ↑ Grande Dicionário Houaiss, verbete gravatá