Afirmação do consequente

Afirmação do consequente é uma falácia lógica de non sequitur que consiste em confundir o antecedente com o consequente, ou seja, consiste em afirmar a consequência. Toma a forma[1]:

Se A então B B Portanto, A

Exemplos

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Se jogamos bem, ganhamos.
Ora, ganhamos.
Logo, jogamos bem.

Este argumento é falacioso porque, mesmo que as premissas em si sejam verdadeiras (o que não é o caso deste exemplo, tendo em vista que a primeira premissa é demonstravelmente falsa), a conclusão não segue delas, já que o time poderia ter ganho porque, por exemplo, o time adversário não só jogou pior como o árbitro ajudou numa má atuação.

Se Bill Gates for Presidente do Brasil, então ele é rico.
Bill Gates é rico.
Logo, Bill gates é Presidente do Brasil..

Esse argumento é obviamente falso, pois para ser rico não é necessário ser Presidente do Brasil.

Argumentos da mesma forma podem parecer superficialmente convincentes, como vemos no exemplo abaixo:

Se estou gripado, tenho dor de garganta.
Estou com dor de garganta.
Portanto, estou gripado.

Estar gripado não é a única causa de dor de garganta, portanto, a implicação não é verdadeira.

Ver também

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Referências

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