Afonso de Almeida Fernandes
Afonso Pinto de Magalhães Galvão Mexia de Almeida Fernandes OA • ComA • GCIH (Lisboa, São Sebastião da Pedreira, 12 de dezembro de 1906 – 1986) foi um brigadeiro do Exército Português e ministro do Exército (1958-1961).
Afonso de Almeida Fernandes | |
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Afonso de Almeida Fernandes. | |
Nascimento | 12 de dezembro de 1906 Lisboa |
Morte | 1986 Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Cônjuge | Maria Amélia Chaves |
Alma mater | |
Ocupação | oficial |
Distinções |
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Biografia
editarFoi oficial da Arma de Engenharia e licenciou-se em Engenharia Civil (1928) pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, onde conheceu a sua esposa, a Engenheira Civil Maria Amélia de Sousa Ferreira Chaves, a primeira Engenheira e Engenheira Civil portuguesa.
Fez parte da missão militar de estudo e observação na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial (1942), da missão oficial junto do Estado-Maior Francês e da NATO, em Paris (1954), e da missão oficial junto ao Estado-Maior Espanhol, em Madrid (1955).
Foi subsecretário de Estado do Exército (1956-1958).
Em 1958, foi nomeado ministro do Exército na mesma remodelação que nomeou o general Botelho Moniz para ministro da Defesa.
No governo, reorganizou a Escola do Exército e foi um grande impulsionador da defesa dos territórios ultramarinos. Foi o criador, em 1960, do Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE), em Lamego[1], onde se formaram as primeiras companhias de Caçadores Especiais que foram enviadas para Angola ainda antes do início da guerra.
Fundou em 1960 o "Jornal do Exército".
Na "Abrilada" de 11 de abril de 1961, coadjuvou o ministro da Defesa, Botelho Moniz, na tentativa fracassada de afastar António de Oliveira Salazar, pelo que foi demitido do governo (13 de abril) e reformado compulsivamente como brigadeiro do Exército.
Condecorações
editar- Comendador da Ordem Militar de São Bento de Avis de Portugal (4 de maio de 1951)[2]
- Comendador da Ordem de São Silvestre Papa do Vaticano ou da Santa Sé (3 de março de 1954)[3]
- Cruz de Segunda Classe com Distintivo Branco da Ordem do Mérito Militar de Espanha (12 de junho de 1954)[3]
- Grande-Oficial com Espadas da Ordem da Águia Alemã da Alemanha Ocidental (24 de outubro de 1954)[3]
- Oficial da Ordem Militar de São Bento de Avis de Portugal (19 de fevereiro de 1955)[2]
- Cruz de Terceira Classe com Distintivo Branco da Ordem do Mérito Militar de Espanha (12 de dezembro de 1955)[3]
- Excelentíssimo Senhor Grã-Cruz com Distintivo Branco da Ordem do Mérito Militar de Espanha (7 de dezembro de 1960)[3]
- Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal (3 de janeiro de 1961)[2]
- Oficial da Ordem do Mérito Militar do Brasil (25 de julho de 1962)[3]
- Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul do Brasil (31 de agosto de 1964)[3]
Referências
- ↑ Decreto-Lei 42926, de 16 de Abril de 1960
- ↑ a b c «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Afonso Magalhães de Almeida Fernandes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de agosto de 2018
- ↑ a b c d e f g «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Estrangeiras». Resultado da busca de "Afonso Magalhães de Almeida Fernandes". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de agosto de 2018
Ligações externas
editar- «Ficha bibliográfica». www.guerracolonial.org
- «Jornal do Exército». www.exercito.pt