Agalinis bandeirensis
Agalinis bandeirensis é uma espécie de planta do gênero Agalinis e da família Orobanchaceae.[1]
Agalinis bandeirensis | |||||||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||||||
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Agalinis bandeirensis Barringer é conhecida apenas para áreas de campo rupestre na Serra do Caparaó, na divisa dos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Agalinis bandeirensis Barringer é uma espécie muito próxima de Agalinis linarioides (Cham. & Schltdl.) D'Arcy, da qual pode ser diferenciada pelo formato da corola e dos lacínios do cálice e pela distribuição geográfica. A escassez de coletas de A. bandeirensis, incluindo a não existência de materiais em frutificação nos herbários, fez com que se optasse, no presente trabalho, pela manutenção destas espécies, uma vez que o ápice emarginado dos frutos de A.linarioides é uma característica pouco comum em Agalinis, a análise dos frutos de A.bandeirensis pode contribuir muito no esclarecimento de seu posicionamento como uma espécie distinta ou não.[1]
Taxonomia
editarA espécie foi descrita em 1987 por Kerry A. Barringer.[2]
Forma de vida
editarÉ uma espécie hemiparasitas e subarbustiva.[1]
Descrição
editarErvas, 20 – 60 cm alt., eretas ou decumbentes, simples ou menos freqüentemente ramificadas próximo à base. Ramos eretos, glabros, cilíndricos . Folhas opostas, glabras, sésseis, linear-lanceoladas a linear-oblanceoladas, ápice e base agudos, margem inteira, 2,4 - 6,5 cm compr., 0,2 - 0,3 (-0,4) cm larg. Internós 0,8 - 2,8 cm compr. Flores axilares, solitárias, concentradas nas terminações dos ramos formando um racemo não bem definido; pedicelo subereto, glabro, 0,4 - 1,3 cm compr.; cálice glabro, campanulado, tubo 0,4 - 0,6 cm compr., lacínios triangulares, 0,25 - 0,4 cm compr.; corola rósea, com tubo viloso externamente, de (1,5-) 1,8 - 2,4 cm compr., lacínios suborbiculares, ca. 0,8 cm compr.; estames inclusos. Cápsula não vista.[1]
Conservação
editarA espécie faz parte da Lista Vermelha das espécies ameaçadas do estado do Espírito Santo, no sudeste do Brasil. A lista foi publicada em 13 de junho de 2005 por intermédio do decreto estadual nº 1.499-R.[3]
Distribuição
editarA espécie é endêmica do Brasil e encontrada nos estados brasileiros de Espírito Santo e Minas Gerais.[1] A espécie é encontrada no domínio fitogeográfico de Mata Atlântica, em regiões com vegetação de campos de altitude.[1]
Notas
editarContém texto em CC-BY-SA 4.0 de Souza, V.C. 2020. Orobanchaceae in Flora do Brasil 2020. [1]
Referências
- ↑ a b c d e f g «Agalinis bandeirensis Barringer». floradobrasil2020.jbrj.gov.br. Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «Agalinis bandeirensis». www.gbif.org (em inglês). Consultado em 18 de abril de 2022
- ↑ «IEMA - Espécies Ameaçadas». iema.es.gov.br. Consultado em 12 de abril de 2022