Agapórnis (nome científico: Agapornis) é um género de ave Psittaculidae que possui nove espécies. Foram descobertos em 1793, no sudoeste da África. São aves barulhentas e ativas em liberdade e cativeiro, sendo dadas a demonstrações de afeto para membros da sua espécie e, eventualmente, donos humanos.[carece de fontes?]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAgapórnis
Duas aves do género Agapornis
Duas aves do género Agapornis
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittaculidae
Género: Agapornis
Selby, 1836
Distribuição geográfica

Espécies
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Vivem em regiões secas e relativamente arborizadas. É uma ave colorida e pequena, que varia entre 11 cm e 15 cm (dependendo da espécie).

Vivem em pequenos bandos. Alimentam-se essencialmente de frutos, flores, folhas, ervas e sementes.

São animais de estimação (mascotes) de fácil manutenção, relatado por diversos criadores e donos de aves deste género.[carece de fontes?]

No Brasil, todas as espécies de Agapornis são chamadas popularmente por nomes iguais ou parecidos com os nomes binominais em latim, das espécies do gênero Agapornis.

Espécies e subespécies

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Oito das nove espécies de Agapornis podem ser encontradas na África continental. Uma é originária de Madagascar (Agapornis canus). Agapornis roseicollis pode ser encontrada em Angola e na Namíbia. A espécie Agapornis personatus encontra-se na Tanzânia. Cada espécie tem uma distribuição geográfica distinta. As espécies e subespécies são:

Agapornis swindernianus

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Filogenia do género Agapornis, com base em provas moleculares.[2]

O Agapornis swindernianus é a única espécie de Agapornis de difícil domesticação devido à sua alimentação peculiar. Esta espécie depende, para a sua alimentação, de um figo africano disponível apenas no seu habitat natural. [carece de fontes?]

Reprodução

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Algumas espécies de Agapornis forram a cavidade do ninho com cascas de árvore e gravetos. Poderão, eventualmente, preferir folha de palmeira (se houver disponível), que carregam para os seus ninhos sob suas penas no caso dos Agapornis roseicollis, sendo que os Agapornis personatus costumam levar no bico. A maioria das espécies pica o material no interior do ninho. Após o acasalamento, a fêmea começa a postura dos ovos, sendo por norma postos em dias alternados num total de 3 a 6 ovos. O tempo de incubação dos ovos varia de 21 a 23 dias, contando a partir da postura do primeiro ovo. Após o nascimento, a mãe fica responsável por alimentar a prole e o macho alimenta a mãe. Os filhos são expulsos do ninho pela mãe após cerca de 45 dias. A partir desse momento o pai passa a ser o único responsável por alimentá-los até que aprendam a alimentar-se sozinhos.[3]

A partir dos nove meses a maioria das espécies já são férteis.[4]

Algumas espécies de Agapornis apresentam dismorfismo sexual.

Referências

  1. a b DIRK VAN DEN ABEELE. Agapornis. Editorial HISPANO EUROPEA; 2012. ISBN 978-84-255-1688-7. p. 15.
  2. Eberhard, Jessica R. (1998): Evolution of nest-building behavior in Agapornis parrots. The Auk 115(2):455-464.
  3. Thomas Tully,; Gerry M. DORRESTEIN; Alan JONES. Clínica De Aves. Elsevier Health Sciences Brazil; 2011. ISBN 978-85-352-5308-5. p. 583.
  4. DIRK VAN DEN ABEELE. Agapornis. Editorial HISPANO EUROPEA; 2012. ISBN 978-84-255-1688-7. p. 13.

Ligações externas

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