Alexander Baring, 1.º Barão Ashburton

Alexander Baring, 1.º Barão Ashburton PC (Londres, 27 de outubro de 1774 – Longleat House, 12 de maio de 1848) foi um político e financista britânico, membro da família Baring. Baring era o segundo filho de Francis Baring, 1.º Baronete, e de Harriet, filha de William Herring. Seu avô, John Baring (1697-1748), emigrou da Alemanha e estabeleceu a família na Inglaterra.[1]

Alexander Baring
Alexander Baring, 1.º Barão Ashburton
Retrato de Alexander Baring, Lord Ashburton, por George Peter Alexander Healy, 1842
Nascimento 27 de outubro de 1774
Londres
Morte 12 de maio de 1848 (73 anos)
Longleat House
Residência The Grange, Northington
Cidadania Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Reino da Grã-Bretanha
Progenitores
  • Francis Baring, 1.º Baronete
  • Harriet Baring
Cônjuge Ann Louisa Baring
Filho(a)(s) Bingham Baring, 2.º Barão Ashburton, Francis Baring, 3.º Barão Ashburton, Hon. Harriet Baring, Anne Eugenia Baring, Frederick Baring, Alexander Baring, Arthur Baring
Irmão(ã)(s) Thomas Baring, Henry Baring, Dorothy Elizabeth Labouchere, Harriet Baring, William Baring, George Baring, Frances Baring
Ocupação político, banqueiro, diplomata, colecionador de arte
Título Baron Ashburton

Carreira de negócios

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Alexander criou-se entre os negócios de seu pai, e tornou-se sócio do banco holandês Hope & Co.[1] Foi enviado para os Estados Unidos para a realização de vários negócios, e formou amplas conexões com casas americanas.[1] Em 1807, Alexander tornou-se sócio na empresa da família, junto com seus irmãos Thomas e Henry, e o nome da companhia foi mudado para Baring Brothers & Co. Em 1810, com a morte de seu pai, tornou-se o diretor da companhia.[1] Quando Henry Hope morreu em 1811, os escritórios em Londres da Hope & Co. se fundiram com a Baring Brothers & Co.

Carreira política

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Baring ocupou uma cadeira no parlamento como representante de Taunton, em Somerset, de 1806 até 1826, de Callington, na Cornualha, de 1826 até 1831, de Thetford, em Norfolk, entre 1831 e 1832 e de North Essex, em Essex, entre 1832 e 1835.[1] Ele considerava a política sob o ponto de vista de um homem de negócios e se opôs à ordem do conselho para "restringir o comércio com os Estados Unidos em 1812", e, em 1826, foi contrário ao ato para a supressão de notas de pequeno valor, bem como a outras reformas.[1] Aceitou o cargo de Ministro da Fazenda no governo do Duque de Wellington em 1832; mas depois, assustado com a atitude dos deputados no parlamento, declarou que "preferia enfrentar milhares de demônios ao invés da Casa dos Comuns".[2]

Baring foi Mestre da Casa da Moeda durante o governo de Robert Peel e, com a saída de Peel, foi criado Barão Ashburton em 10 de abril de 1835, um título anteriormente pertencente a John Dunning, 1.º Barão Ashburton, marido de sua tia.[2] Em 1842 foi novamente enviado para a América, e no mesmo ano concluiu o Tratado Webster-Ashburton.[2] Estabeleceu um acordo sobre a fronteira nordeste do Maine, a extradição de alguns criminosos, conseguiu que o país concordasse em manter um esquadrão de pelo menos oitenta canhões na costa da África para a supressão do comércio de escravos, e os dois governos concordaram em se unirem no esforço de convencerem outros poderes a fecharem todos os mercados de escravos dentro de seus territórios.[2] Contrariando suas atitudes anteriores, Lorde Ashburton desaprovou a política do livre comércio do governo de Peel e se opôs à Lei de Licença Bancária de 1844.[2]

Ashburton foi administrador do Museu Britânico e da Galeria Nacional, conselheiro privado e doutor em Direito Civil.[2] Publicou, além de vários discursos, An Enquiry into the Causes and Consequences of... Orders in Council (1808), e The Financial and Commercial Crisis Considered (1847).[2]

Família

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Ashburton casou com Anne Louisa, filha do estadista norte-americano William Bingham, da Filadélfia, em 23 de agosto de 1798.[1] Eles tiveram nove filhos:

  • Bingham Baring, 2.º Barão Ashburton (1799–1864)
  • Francis Baring, 3.º Barão Ashburton (1800–1868)
  • Harriet Baring (3 de maio de 1804 – 2 de janeiro de 1892), casou com Henry Thynne, 3.º Marquês de Bath
  • Frederick Baring (31 de janeiro de 1806 – 4 de junho de 1868), casou em 24 de abril de 1831 com Frederica Ashton
  • Anne Eugenia Baring (m. 8 de março de 1839), casou com Humphrey St John Mildmay
  • Alexander Baring (2 de maio de 1810 – 12 de março de 1832)
  • Arthur Baring (8 de outubro de 1818 – 16 de fevereiro de 1838)
  • Louisa Emily Baring (m. 23 de março de 1888)
  • Lydia Emily Baring (m. 28 de dezembro de 1868)

Citações

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Desta grande família mercantil o Duque de Richelieu espirituosamente observou: "Há seis principais potências da Europa: Grã-Bretanha, França, Áustria-Hungria, Rússia, Prússia e os Irmãos Baring!" (Vicary Gibbs, do "Complete Peerage" 1910).

Notas

Referências

Ligações externas

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Parlamento do Reino Unido
Precedido por
William Morland
John Hammet
Membro do Parlamento por Taunton
com = John Hammet 1806–1811
Henry Powell Collins 1812–1818, 1819–1820
William Burroughs, Bt 1818–1819
John Ashley Warre 1820–1826

1806–1826
Sucedido por
Henry Seymour
William Peachey
Precedido por
Edward Pyndar Lygon
Christopher Robinson
Membro do Parlamento por Callington
com = Matthias Attwood 1826–1830
Bingham Baring 1830–1831

1826–1831
Sucedido por
Henry Bingham Baring
Edward Charles Hugh Herbert
Precedido por:
Lorde James FitzRoy
Francis Baring
Membro do Parlamento por Thetford
com = Lorde James FitzRoy

1831–1832
Sucedido por:
Lorde James FitzRoy
Francis Baring
Novo título Membro do Parlamento por North Essex
com = John Tyrell, Bt

1832–1835
Sucedido por:
John Tyrell, Bt
John Payne Elwes
Cargos políticos
Precedido por
Charles Poulett Thomson
Presidente da Junta Comercial
1834–1835
Sucedido por
Charles Poulett Thomson
Precedido por
James Abercromby
Mestre da Casa da Moeda
1834–1835
Sucedido por
Henry Labouchere
Pariato do Reino Unido
Precedido por
Criação Nova
Barão Ashburton
2ª criação

1835–1848
Sucedido por
Bingham Baring