Alf Schwarz
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Alf Schwarz | |
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Nascimento | 22 de maio de 1935 Biberach an der Riss, |
Morte | 03 de agosto de 2015 (80 anos) Natal, Brasil |
Nacionalidade | Canadense |
Ocupação | Acadêmico, sociologia |
Escola/tradição | Sociologia francesa |
Principais interesses | Antropologia, sociologia, etnografia, epistemologia |
Biografia
editarAlf Schwarz (Biberach an der Riß, 22 de maio de 1935 – Natal, 3 de agosto de 2015) foi um sociólogo, antropólogo e etnologista alemão, naturalizado canadense, reconhecido pela sua pesquisa sobre a África subsariana. Após concluir seus estudos na Universidade de Paris-Sorbonne sob os ensinamentos de Raymond Aron, Pierre Bourdieu, Claude Lévi-Strauss, Roger Bastide e George Balandier, iniciou seus estudos sobre a África subsariana por meio da Universidade de Dakar. Sua carreira acadêmica teve início em 1963, ao integrar o corpo docente do Instituto de pesquisas econômicas e sociais da Universidade de Quinxassa. Entrou no corpo docente da Universidade Laval em 1966 como professor de sociologia. Fundou na Universidade Laval o primeiro programa acadêmico sobre estudos africanos da província do Québec. Como um dos pioneiros em estudos africanos no Canadá, esteve diretamente envolvido na criação da Associação canadense de estudos africanos e foi editor, por muitos anos, da Revista canadense de estudos africanos. Aposentou-se da Universidade Laval em 1998. Faleceu em Natal, em 2015.
Honras
editarAlf Schwarz ganhou o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Estadual do Rio Grande do Norte, também tendo sido agraciado com o título de membro honorário da Fundação José Augusto.
Livros
editar- 1989, L'industrie de la sécheresse - le développement régional au Nordeste brésilien, CRAD, Université Laval, Québec, 385 p.[1][2][3]
- 1989, Raison d'État / raison paysanne: essai sur le développement rural, Collection essais, Publications du Laboratoire de recherches sociologiques, Université Laval, 125 p.[4][5]
- 1986, Masse et individualité, in Jacques Zylberberg (ed.), La sociologie des masses, Klincksieck Méridiens, Paris
- 1983, Les dupes de la modernisation, Editions Nouvelle Optique, Montréal, 298 p.[6][7][8][9]
- 1982, Le tiers-monde et sa modernité de seconde main, FJA, Natal, 354 p.[10][11]
- 1980, Le développement inégal au Zaïre: approche psycho-sociologique, in V.Y. Mudimbe (ed.), La dépendance de l'Afrique et les moyens d'y remédier, Berger-Levrault, Paris[12][13][14]
- 1979, Colonialistes, africanistes et Africains, Editions Nouvelle Optique, Montréal 120 p.[15][16][17][18]
- 1979, Les faux prophètes de l'Afrique ou l´afr (eu)canisme, Les Presses de l'Université Laval, Quebec, 244 p.[19][20][21]
- 1975, Autopsie d'une aliénation: la jeunesse amérindienne du Nord canadien, in Elia Zureik et Robert M. Pike (eds.), Sozialization and Values in Canadien Society, Mc. Clelland and Stewart, Toronto, 1975, pp. 239-261
Referências
editar- ↑ «Kindred Works». experimental.worldcat.org. Consultado em 24 de outubro de 2014
- ↑ SCHWARZ, Alf. >. L'industrie de la sécheresse: le développement rural dans le Nordeste du Brésil. Québec: Ste-foy, 1989. 386 p. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ SCHWARZ, Alf. L'industrie de la sécheresse: le développement rural dans le Nordeste du Brésil. Québec: Ste-foy, 1989. 386 p. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ SCHWARZ, Alf. Raison d'État, raison paysanne: essai sur le développement rural. Québec: Laboratoire de Recherches Sociologiques, 1989. 125 p. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ SCHWARZ, Alf. Lógica do desenvolvimento do Estado e lógica camponesa. Tempo Social; Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 2(1): 75-114, 1.sem. 1990.
- ↑ Association Internationale de Sociologie. Bibliographie Internationale de Sociologie 1983. New York: Tavistock Publications Ltd., 1986. p. 158. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ LÉO, Dayan. Du bon sauvage au sous-développé. In: Tiers-Monde. 1984, vol. 25 n°100. Le développement en question (sous la direction de Serge Latouche). p. 903. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ The United States Agency for International Development. The Informal Sector in Subsaharan Africa: An Annotated Bibliography, 1980-ISBO. Olney: USAID, 1988. p. 24. Retrieved: 24 jun. 2014.
- ↑ SCHWARZ, Alf. Les dupes de la modernisation: développement urbain et sous-développement en Afrique. Montréal: Nouvelle Optique, 1983. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ Schwarz, A. (1982). Le Tiers monde et sa modernité de seconde main. [S.l.]: Fundação José Augusto. Consultado em 24 de outubro de 2014
- ↑ SCHWARZ, Alf. > Le Tiers monde et sa modernité de seconde main. Natal: Fundaçao José Augusto, 1982. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ MUDIMBE, V. Y. (Ed.). The Surreptitious Speech: Présence Africaine and the Politics of Otherness (1947-1987). Chicago: The University Of Chicago Press, 1992. 490 p. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ UNIVERSITY OF VIENNA. BIBLIOGRAPHIE Bauern vs. Arbeiter - Zentralafrika Arquivado em 4 de março de 2016, no Wayback Machine.. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ AFRICABIB. Africana Periodical Literature bibliographic database. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ Haubert Maxime. Alf Schwarz, Colonialistes, africanistes et Africains, 1980, vol. 21, n° 83, pp. 691-692.
- ↑ SCHWARZ, Alf. COLONIALISTES, AFRICANISTES ET AFRICAINS Arquivado em 2014-06-25 na Archive.today. 1980. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ ETEKI-OTABELA, Marie Louise. 50 ans d’études africaine. Bilan: Quels savoirs? Quels usages? Quelles perspectives? de L’assemblée Des Peuples Camerounais, Ottawa. p.7. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ COLLARD, Chantal. Review: "Colonialistes, africanistes et Africains". Québec: Presses de L'université Laval, 1981. Retrieved 24 June 2014.
- ↑ Schwarz, A. (1980). Les Faux prophètes de l'Afrique, ou, L'afr(eu)canisme. [S.l.]: Presses de l'Université Laval. ISBN 9782763769059. Consultado em 24 de outubro de 2014
- ↑ «OCLC Classify -- an Experimental Classification Service». classify.oclc.org. Consultado em 24 de outubro de 2014
- ↑ «JSTOR: An Error Occurred Setting Your User Cookie». jstor.org. Consultado em 24 de outubro de 2014