Medicago sativa

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Medicago sativa L., conhecida pelos nomes comuns de luzerna e alfafa, é uma leguminosa perene, pertencente à família Fabaceae e subfamília Faboideae,[1] amplamente utilizada como alimento para ruminantes em regiões de clima temperado e seco. O nome alfafa significa em árabe "O melhor alimento".[2]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMedicago sativa
alfafa, luzerna

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Subfamília: Faboideae
Género: Medicago
Espécie: M. sativa
Nome binomial
Medicago sativa
L.

História

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A alfafa parece ter se originado no centro-sul da Ásia,e foi cultivada pela primeira vez na Pérsia.[3][4] Foi introduzido na Grécia por volta de 490 a.C. quando persas invadiram, como forragem para gado e cavalos do exército, e de lá foi introduzido na Itália no século I.[3][4]

Ecologia

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Produção mundial de alfafa

Alfafa é uma leguminosa de folhagem perene que normalmente vive quatro a oito anos, mas podem viver mais de 20 anos, dependendo da variedade e clima.[5] A planta cresce a uma altura de até 1 m (3 pés), e possui um sistema radicular profundo, por vezes mais do que o alongamento de 15m (49 pés).[5] Isto a torna muito resistente, especialmente às secas.[5] Possui genoma tetraplóide.[6]

A alfafa é muito nutritiva, apresentando importantes qualidades como forrageira: proteína bruta = 22 a 25%, cálcio = 1,6%, fósforo = 0,26% e NDT = 60%, níveis muito superiores aos de outras fontes de alimentos habitualmente utilizados (milho, cana-de-açúcar e capim-elefante), isso se deve ao fato de abrigar bactérias simbióticas (rizóbios) nódulos que fixam nitrogênio do ar no solo.[7]

Esta planta apresenta autotoxicidade, o que significa que é difícil para sementes de alfafa crescerem em locais onde a alfafa já existe.[8] Portanto, é recomendado que os campos de alfafa sofram a rotação de culturas com outras espécies (por exemplo, milho ou trigo) antes da ressementeira.[9]

Produção mundial

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Produção no Brasil

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Foi introduzida no Rio Grande do Sul, a partir do Uruguai e da Argentina, cobrindo uma área de 26.000 ha na Argentina, seu baixo plantio no Brasil ocorre pela falta de conhecimento e exigências peculiares.[10]

Estados Unidos

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Nos Estados Unidos, em 2012, os líderes de produção da alfafa foram a Califórnia, Idaho e Montana.[11] A alfafa é predominantemente cultivada no norte e no oeste dos Estados Unidos;[11]

Portugal

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Foi introduzida em Portugal por Guilherme Stephens.[12]

Referências

  1. Paulo Eiró Gansalves. Livro Dos Alimentos. MG Editores; 2001. ISBN 978-85-7255-027-7. p. 12.
  2. Enciclopédia agrícola brasileira. EdUSP; 1995. ISBN 978-85-314-0129-9. p. 116.
  3. a b Westgate, J. M. (1908). Alfalfa (PDF). Washington: U. S. Department of Agriculture. p. 5. Consultado em 28 de julho de 2013 
  4. a b Oakley, R. A.; Westover, H. L. (1922). How to Grow Alfalfa. [S.l.]: United States Department of Agriculture. p. 3. OCLC 15432716. Consultado em 28 de julho de 2013 
  5. a b c «alfalfa (plant) – Britannica Online Encyclopedia». Britannica.com. Consultado em 29 de junho de 2011. Cópia arquivada em 7 de junho de 2011 
  6. «CELL BIOLOGY & MOLECULAR GENETICS» (PDF). Ddr.nal.usda.gov. Consultado em 19 de abril de 2013. Arquivado do original (PDF) em 28 de março de 2012 
  7. «Informações sobre a Planta de Alfafa». Wikifarmer. 9 de julho de 2017 
  8. «Understanding Autotoxicity in Alfalfa». Uwex.edu. Consultado em 29 de junho de 2011. Arquivado do original em 14 de junho de 2011 
  9. «SUSTAINABLE AGRICULTURE MANAGEMENT GUIDES» (PDF). Kansas Rural Center. Consultado em 19 de abril de 2013. Arquivado do original (PDF) em 7 de setembro de 2012 
  10. Joaquim Bartolomeu Rassini et al', Cultivo da Alfafa, Embrapa Pecuária Sudeste, Sistemas de Produção, ISSN 1679-1495, jan/2003
  11. a b «Crop Production: 2012 Summary» (PDF). United States Department of Agriculture National Agricultural Statistics Service. 2013. p. 33. Consultado em 3 de agosto de 2013 
  12. «Guilherme Stephens. A fabulosa história do inglês que moldou a indústria em» 

Ligações externas

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