Termas romanas de Maximinos
As Termas romanas de Maximinos, também referidas como Alto da Cividade e Colina dos Maximinos, localizam-se em Cividade, na freguesia de Braga (Maximinos, Sé e Cividade), município de Braga, distrito do mesmo nome, em Portugal.[1]
Termas romanas de Maximinos | |
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Tipo | termas romanas, sítio arqueológico romano, património cultural, estrutura da Roma Antiga |
Geografia | |
Coordenadas | |
Localidade | Galécia |
Localização | Braga (Maximinos, Sé e Cividade) - Portugal, Roma Antiga |
Patrimônio | Monumento Nacional |
Encontram-se classificadas como Monumento Nacional desde 1986.[2][3]
História
editarEm 1977, escavações arqueológicas no local puseram a descoberto as ruínas de umas termas públicas junto ao "Forum" da antiga cidade romana de "Bracara Augusta", situado, segundo a tradição, no atual Largo de Paulo Orósio.
Na antiga Roma as termas públicas eram vastos edifícios preparados para proporcionar aos habitantes ou visitantes da cidade a possibilidade de tomar o seu banho de acordo com as regras prescritas pela medicina da época. Segundo estas, o banhista devia começar por untar o corpo com óleos e praticar alguns exercícios de ginástica, desporto ou luta livre. Entrava depois numa sala muito aquecida, o sudatório, onde transpirava abundantemente. Passava então ao caldário, sala ainda aquecida, onde podia lavar-se e retirar os restos de óleo. Depois de uma curta passagem pelo tepidário, mergulhava na piscina do frigidário, cuja água gelada lhe revigorava o corpo, sendo em seguida massajado e untado de óleos aromáticos.
Características
editarA área escavada das termas ocupa cerca de 850 metros quadrados. Estas termas eram, todavia, mais vastas, como se pode ver pela presença do hipocausto e piscina a sul, separados do restante corpo do edifício por um estreito corredor. De acordo com o espólio encontrado, terão sido construídas nos finais do século I (período flaviano), restando desta fase o testemunho das quatro salas quentes cujos hipocaustos se encontram relativamente bem conservados. Não se conseguiu ainda definir o seu circuito interno nem a função de alguns dos seus compartimentos anexos. Em finais do século IV e início do século seguinte,[4] o edifício sofreu uma grande remodelação e a sua superfície foi muito reduzida.
Ver também
editarReferências
- ↑ Ficha na base de dados SIPA
- ↑ Pelo Decreto nº 1/86, publicado no DR, I Série, nº 2, de 3 de janeiro de 1986.
- ↑ Ficha da base de dados da DGPC
- ↑ MATOS, Fernando Mota de; Termas romanas de Maximinos in "Portugal: Património", Volume I, coordenação de Álvaro Duarte de Almeida e Duarte Belo, Círculo de Leitores, Rio de Mouro, 2007 ISBN 9789724239071
Ligações externas
editar- Termas romanas de Maximinos na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural
- Termas romanas de Maximinos na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
- Termas romanas do Alto da Cividade (artigo no Braga Cool)
- As termas romanas no Alto da Cividade (artigo)
- Braga - Termas Romanas de Maximinos/ Alto da Cividade/ Colina de Maximinos na base de dados Portal do Arqueólogo da Direção-Geral do Património Cultural