Alzira Vargas
Alzira Vargas do Amaral Peixoto (São Borja, 22 de novembro de 1914 — Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1992), quando solteira, Alzira Sarmanho Vargas, era filha de Getúlio Vargas e de Darcy Vargas. Foi chefe do Gabinete Civil da Presidência da República durante o governo de seu pai, função que assumiu quando cursava o último ano da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Trabalhou também como bibliotecária e intérprete de inglês.
Alzira Vargas | |
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29.ª e 35.ª Primeira-dama do Rio de Janeiro | |
Período | 30 de janeiro de 1951 até 31 de janeiro de 1955 |
Governador | Ernâni do Amaral Peixoto |
Antecessor(a) | Alcina Macedo Soares |
Sucessor(a) | Maria da Glória Azevedo |
Período | 29 de julho de 1939 até 29 de outubro de 1945 |
Antecessor(a) | Leonina Collet |
Sucessor(a) | Celina Neves |
Dados pessoais | |
Nome completo | Alzira Sarmanho Vargas do Amaral Peixoto |
Nascimento | 22 de novembro de 1914 São Borja, Rio Grande do Sul |
Morte | 26 de janeiro de 1992 (77 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Nacionalidade | brasileira |
Cônjuge | Ernâni do Amaral Peixoto (c. 1939; v. 1989) |

Foi casada com Ernani do Amaral Peixoto, que foi interventor federal no Rio de Janeiro de 1937 a 1939. Em 1955, Amaral Peixoto foi nomeado embaixador nos Estados Unidos. O casal viveu nos Estados Unidos de 1939 a 1942 e de 1956 a 1959, período em que Amaral Peixoto atuou como embaixador do Brasil em Washington.[1]
Sua filha Celina Vargas do Amaral Peixoto foi casada com Wellington Moreira Franco, que governou o estado do Rio de Janeiro de 1987 a 1991.
Protagonismo e memória
editarApesar de o ambiente político ser fundamentalmente masculino, foi destacado que teve efetivo protagonismo nas definições políticas de seu pai. Em especial, manteve-se como interlocutora de análise permanente, em troca de correspondências.[2]
Foi também chamada "guardiã da memória", por sua participação e documentação nos rumos do getulismo. Parte dessa documentação baseou a biografia Getúlio Vargas, Meu Pai.[3]
Em 2014, na cinebiografia Getúlio, Alzira foi interpretada pela atriz Drica Moraes.[4]
Obras publicadas
editar- Getúlio Vargas, Meu Pai - Editora Globo (primeira edição em 1960, diversas reedições).[5]
Referências
- ↑ «Alzira Vargas do Amaral Peixoto». cpdoc.fgv.br. CPDOC. Consultado em 8 de janeiro de 2017
- ↑ «Talento analítico de Alzira Vargas se realça em mundo masculino». Folha de S.Paulo. 5 de janeiro de 2019. Consultado em 28 de janeiro de 2019
- ↑ Gomes, Ângela Maria de Castro (1996). «A guardiã da memória»
- ↑ «Drica Moraes interpreta filha de Getúlio; veja trecho do filme». G1. 26 de março de 2014. Consultado em 17 de setembro de 2019
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sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda) - ↑ Getúlio Vargas, meu pai. [S.l.]: Editôra Globo. 1 de janeiro de 1960