Amélia Carvalheira

escultora portuguesa

Maria Amélia Carvalheira da Silva, mais conhecida por Amélia Carvalheira ComM (Gondarém, Vila Nova de Cerveira, 5 de setembro de 1904Lapa, Lisboa, 31 de dezembro de 1998), foi uma escultora portuguesa.

Amélia Carvalheira

O Anjo de Portugal, em Fátima, escultura em pedra da autoria de Maria Amélia Carvalheira da Silva.
Nome completo Maria Amélia Carvalheira da Silva
Nascimento 5 de setembro de 1904
Gondarém, Vila Nova de Cerveira
Morte 31 de dezembro de 1998 (94 anos)
Lapa, Lisboa
Nacionalidade portuguesa
Ocupação Escultora

Nasceu a 5 de setembro de 1904, no lugar de S. Sebastião, freguesia de Gondarém, em Vila Nova de Cerveira, e foi batizada nessa freguesia a 6 de outubro de 1904, como filha de José António da Silva, negociante, também natural de Gondarém, e de Perpétua Maria de Jesus Silva, doméstica, natural da freguesia e concelho da Moita. Os pais moravam em Lisboa, na Rua de S. João da Praça, na freguesia da , e encontravam-se acidentalmente em Gondarém no momento do nascimento de Amélia.[1]

Foi discípula de Salvador Barata Feyo. Em 1949, venceu o Prémio de Artes Plásticas Mestre Manuel Pereira, com a obra S. João de Deus, em barro policromado, que está exposta na capela do Palácio da Cruz Vermelha. Marcou presença em várias exposições, a título individual, em Portugal e no estrangeiro.[2]

É autora da escultura O Anjo de Portugal, e ainda da escultura de Nossa Senhora e de todas as Estações da Via-Sacra existentes nos Valinhos, em Fátima, assim como demais esculturas de cariz religioso espalhadas de Norte a Sul de Portugal.

Em 1992, recebeu, das mãos do então Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Ribeiro, a condecoração da Santa Sé Pro Eclesia et Pontificia. Em 28 de maio de 1992, foi feita Comendadora da Ordem do Mérito pelo Presidente Mário Soares.[3]

Morreu a 31 de dezembro de 1998, na freguesia da Lapa, em Lisboa.[1]

A Câmara Municipal de Lisboa atribuiu o seu nome a um jardim na freguesia das Avenidas Novas, onde foi erigido em 2024 um memorial em sua homenagem, da autoria de Carlos Bajouca.[4][5]

Ligações externas

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Referências

  1. a b «Livro de registo de batismos da paróquia de Gondarém (1902-1911)». digitarq.arquivos.pt. Arquivo Distrital de Viana do Castelo. p. 23v e 24, assento 19 
  2. «Toponímia de Lisboa - Jardim Amélia Carvalheira». www.cm-lisboa.pt 
  3. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Maria Amélia Carvalheira da Silva". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 24 de junho de 2017 
  4. http://maislisboa.fcsh.unl.pt/jardins-lisboa-no-feminino/
  5. «Igreja/Arte: Maria Amélia Carvalheira é uma inspiração capaz de «colocar Deus no quotidiano», afirma D. Rui Valério». Agência Ecclesia. Consultado em 14 de setembro de 2024 
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