Amelia Toledo
Amelia Amorim Toledo (São Paulo, 7 de dezembro de 1926 - São Paulo, 7 de novembro de 2017 foi uma artista plástica brasileira. Atuava como pintora, desenhista, escultora e gravadora, foi também designer de joias e professora.[1][2])
Amelia Toledo | |
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Nascimento | 7 de dezembro de 1926 São Paulo |
Morte | 7 de novembro de 2017 Cotia |
Cidadania | Brasil |
Alma mater |
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Ocupação | escultora, pintora, ilustradora, colecionador de arte |
Empregador(a) | Fundação Armando Alvares Penteado, Universidade do Estado do Rio de Janeiro |
Página oficial | |
http://ameliatoledo.com | |
História
editarTrabalhou, na década de 40, com desenho de projetos no escritório de Vilanova Artigas um dos arquitetos mais importantes da história de São Paulo.[3]
Se aproximou de Anita Malfatti, estudou pintura com Waldemar da Costa e Yoshiya Takaoka. João Luís Chaves foi seu mestre em gravura em metal. Cursou a London Country Council Centrasl School of Arts and Crafts.[3]
Como professora atuou na UnB, em Brasília, na FAAP em São Paulo, Universidade Mackenzie, na Escola Superior de Desenho Industrial no Rio de Janeiro, e na Sociedade Nacional de Belas Artes de Lisboa.[4][3]
Aos 83 anos de idade, Amelia Toledo participou como artista convidada na 20 Bienal Internacional de São Paulo, em 2010, apesar da sua obra andar na contramão da arte contemporânea da época. Também no ano de 2010 a artista recebeu o oficialato da Ordem do Ipiranga o Prêmio Governador do Estado, em São Paulo, onde mantinha o seu atelier.[5]
A artista se estende entre várias linguagens (pintura, escultura, instalação, objetos), incorporando a seu fazer poético pesquisas com materiais, engrenagens, visualidades de plano, volume e perspectiva e experiências com pigmentos e tintas. Trabalha desenvolvendo séries, a partir da exploração de materialidades ou de temas e suas aplicações em matérias-primas. São séries, que, uma vez experimentadas, se prolongam em relações com as materialidades, no uso de processamentos, na convivência com as ferramentas.[6]
Obras
editar- Caleidoscópio, 1999. Módulos em chapa de aço inox, curvados, com diversos acabamentos: pintados, lixados e polidos. Estação Brás, São Paulo.
- Paisagem Subterrânea, 1998. Painel de piso com coleção do granito brasileiro instalado nas plataformas de embarque. [1] Estação Arcoverde do Metrô, RJ.
- Fatia de Horizonte, 1996. Chapa de aço inoxidável polida e oxidada com granalha.
- Caminhos do Oco, obra lúdica, 1982. Areia e cacos de caramujos.
- Mundo de Espelho, primeira tiragem 1966, reedição com pequenas modificações 1988. Aço inoxidável, cada peça 16 x 16 cm. [8]
Referências
- ↑ O Estado de S. Paulo (jornal) - Caderno Arte&Lazer Variedades - 28 de Outubro de 2002 - "Ares e Pensares" propõe uma pausa para reflexão
- ↑ «Aos 90 anos, morre artista plástica Amelia Toledo». Folha de S.Paulo. Consultado em 12 de novembro de 2017
- ↑ a b c «Amelia Toledo». Itaú Cultural. 26 de setembro de 2018. Consultado em 22 de junho de 2019
- ↑ O Estado de S. Paulo (jornal) - Caderno Arte&Lazer - 4 de Maio de 2006 - "Retrospectiva de Amelia Toledo em Florianópolis"
- ↑ «DECRETO Nº 56.210». Portal da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. 17 de setembro de 2010. Consultado em 12 de março de 2018
- ↑ Neves, Galciani (2011). «As escrituras do corpo e Amelia Toledo: quando o gesto se torna livro». Tessituras & Criação: Processos de criação em arte, comunicação e ciência (2). ISSN 2236-3912. Consultado em 25 de outubro de 2024
- ↑ O Estado de S. Paulo (jornal) - caderno Arte&Lazer - 12 de novembro de 2007 - Itaú Cultural encerra ano com mostra "Futuro do Presente"
- ↑ TOLEDO, Amelia (1988). Amelia Toledo. São Paulo: Montesanti Galleria
Ligações externas
editar- Amelia Toledo «Sítio oficial» Verifique valor
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