Amora-vermelha
A Amora-vermelha é o pseudofruto de Rubus rosifolius Sm., uma planta considerada nativa de diversas regiões da África (Ilhas Maurício), de grande parte dos países Ásia e Oceania (Austrália, lhas Salomão, Nova Caledônia, Papua Nova-Guiné e Vanatu).[1][2]
Amora-Vermelha | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Rubus rosifolius Sm. 1791 |
Erroneamente considerada como uma planta nativa no Brasil, é uma espécie introduzida e descrita como invasora no território brasileiro.[3] Tornou-se naturalizada às condições brasileiras e está distribuída em áreas do Cerrado e Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila Densa e Mista.[4]
Pequeno arbusto de, no máximo, 1,50 m de altura. Forma amplas touceiras. É facilmente reconhecível pelos espinhos no caule e nas folhas e pela folhagem bastante recortada. As flores são brancas. Os "frutos" são bolinhas vermelhas e ocas e com pouco sabor. Com as amoras se fazem geléias, doces, compotas e vinhos.
A amora-vermelha é comum no Brasil nas regiões altas e frias, principalmente no Sudeste e no Sul. Invade preferencialmente ambientes úmidos (com mais de 1.800 mm de precipitação média anual), iluminados (exige sol parcial para florescer e frutificar, mas se desenvolve melhor em pleno sol), e em ambientes com altitude de moderada a elevada.[5]
Sinonímia e variedades
editar- Rubus commersonnii Poir.
- Rubus coronarius
- Rubus eustephanos var. coronarius
- Rubus rosaefolius Smith
- Rubus rosifolius Smith var. coronarius Sims
- Rubus rosifolius var. commersonii
- Rubus rosifolius var. rosifolius
Referências
editar- ↑ «Rubus rosifolius (roseleaf raspberry)». www.cabi.org (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2018
- ↑ «Taxonomy - GRIN-Global Web v 1.10.3.6». npgsweb.ars-grin.gov. Consultado em 10 de outubro de 2018
- ↑ «Base de Dados I3N Brasil». i3n.institutohorus.org.br. Consultado em 10 de outubro de 2018
- ↑ «Rubus rosifolius var. rosifolius - Amora-vermelha - FloraSBS». sites.google.com. Consultado em 3 de agosto de 2018
- ↑ «Base de Dados I3N Brasil». i3n.institutohorus.org.br. Consultado em 10 de outubro de 2018
- Smith, J. E., Plantarum Icones Hactenus Ineditae 3: 60. 1791. [1]
Ligações externas
editar- «Descrição e fotos»
- «Germplasm Resources Information Network (GRIN)» (em inglês)
- «Tropicos» (em inglês)
- «Global Invasive Species Database» (em inglês)