Ampola de Lorenzini

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As ampolas de Lorenzini são órgãos sensoriais especiais, compostas por uma rede de poros dentro da epiderme, cada um levando a um canal preenchido com um gel de mucopolissacarídeo. O canal ampular termina em um bulbo, as ampolas propriamente ditas, que normalmente consistem em várias câmaras sensoriais alinhadas com células receptoras e de suporte.[1]

Nos peixes cartilaginosos, como tubarões, as ampolas de Lorenzini são importantes órgãos capazes de detectar variações na temperatura, salinidade e correntes elétricas.[2]

É um órgão muito utilizado nos momentos de caça, sentindo a "presença" de uma presa, a partir das pequenas mudanças nos campos magnéticos causadas por atividade mecânica de um corpo.[1] Ondas eletromagnéticas independem do meio para propagação e se propagam até no vácuo, como a luz das estrelas. Sua velocidade depende da densidade do meio (ar, água, trilhos de trem, barbante esticado etc).

Essa alteração no campo elétrico pode se dar para o tubarão também por um sentido que não é cheiro de moléculas de sangue, mas uma detecção de que algo está ocorrendo, que pode haver uma presa fácil. {{Referências: Adição complementar por Ribeiro, Adalberto Amaral, Instrutor de Mergulho desde 1993 }}

Ligações externas

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  1. a b Josberger, Erik E.; Hassanzadeh, Pegah; Deng, Yingxin; Sohn, Joel; Rego, Michael J.; Amemiya, Chris T.; Rolandi, Marco (6 de maio de 2016). «Proton conductivity in ampullae of Lorenzini jelly». Science Advances (em inglês) (5). ISSN 2375-2548. PMC 4928922 . PMID 27386543. doi:10.1126/sciadv.1600112. Consultado em 11 de junho de 2023 
  2. Blair, W. Frank; McFarland, William N.; Pough, F. Harvey; Cade, Tom J.; Heiser, John B. (1 de fevereiro de 1980). «Vertebrate Life». Copeia (1). 183 páginas. ISSN 0045-8511. doi:10.2307/1444164. Consultado em 11 de junho de 2023 
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