Anderson Costa Cabido

Anderson Costa Cabido (Belo Horizonte,17 de abril de 1971) é um administrador, professor e político [1] brasileiro, filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB). Casado com Stela Maris Coutinho Cabido, pai de dois filhos, André Coutinho Cabido e Felipe Coutinho Cabido.


Anderson Costa Cabido
Anderson Costa Cabido
Administrador, professor, político
Ex-prefeito de Congonhas-MG
Período 1 de janeiro de 2005
a 01 de janeiro de 2013
Antecessor(a) Gualter Pereira Monteiro
Sucessor(a) José de Freitas Cordeiro
Presidente da Amib – Associação dos Municípios Mineradores do Brasil
Período 01 de janeiro de 2010
a 01 de janeiro de 2013
Antecessor(a) Waldir Salvador da Silva
Sucessor(a) Saulo Morais
1º Presidente do Codap – Consórcio Público para o Desenvolvimento do Alto Paraopeba
Período 1 de janeiro de 2009
a 1 de janeiro de 2013
Sucessor(a) Maria Aparecida Junqueira Campos
Presidente da ACHMG – Associação das Cidades Históricas de Minas Gerais
Período 1 de janeiro de 2009
a 1 de janeiro de 2013
Dados pessoais
Nome completo Anderson Costa Cabido
Nascimento 17 de abril de 1971 (53 anos)
Belo Horizonte, Minas Gerais
Nacionalidade brasileiro
Cônjuge Stela Maris Coutinho Cabido
Filhos(as) André Coutinho Cabido, Felipe Coutinho Cabido
Partido Partido Socialista Brasileiro PSB - (2019–presente)
Partido dos Trabalhadores PT (2013 a 2019)
Profissão
Residência Congonhas, MG

Trajetória política

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Ex-prefeito de Congonhas por dois mandatos consecutivos (2005-2012) pelo PTPartido dos Trabalhadores. Durante o seu mandato conduziu o município e a região do Alto Paraopeba a grandes avanços sociais e econômicos. Diante de uma grave crise de emprego e de insolvência da prefeitura, gerou mais de 30 mil empregos durante o mandato[2], algo extremamente relevante para um município que possuía 45 mil habitantes e com um índice que se aproximava dos 25% de desemprego. A prefeitura, fortemente endividada, rapidamente se recuperou e através de medidas importantes de fortalecimento da capacidade institucional passou a oferecer aos servidores os melhores salários da região, com melhoria significativa do desempenho das equipes e grande ampliação da capacidade de investimento. Essas ações colocaram Congonhas em posição de destaque no cenário nacional, sendo considerada por diversas instituições, como a Fundação João Pinheiro, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro e a Revista IstoÉ [3]uma das cidades mais bem administradas do Brasil. A economia de Congonhas cresceu 480%[4][4]e a arrecadação da prefeitura cresceu mais de 5 vezes[5]no período em que esteve à frente do município. Esses números superam em muito o que aconteceu na média dos demais municípios brasileiros, da região e mineradores. Ao longo do seu mandato políticas públicas inovadoras e estruturantes foram implantadas, proporcionando o alcance de resultados altamente relevantes como a eliminação da extrema pobreza, a quase erradicação do analfabetismo, a redução da mortalidade infantil e da mortalidade materna, a melhoria dos indicadores da educação básica e a forte ampliação do acesso à educação profissionalizante e ao ensino superior. Problemas históricos de infraestrutura foram resolvidos com a urbanização completa e de qualidade de mais de 25 bairros[6] e a minimização dos problemas de enchentes e de alagamentos com o programa Caminho das Águas. A região central e o Sítio Histórico receberam grandes investimentos, viabilizados com ousadia e criatividade, implantando o Projeto Congonhas Mais Bonita[7], o cabeamento subterrâneo da rede elétrica e lógica, a recuperação de imóveis históricos públicos e privados e a criação do Museu de Congonhas[8]. A Universidade Federal de São João Del ReiUFSJ e o Instituto Federal de Minas GeraisIFMG foram levados para Congonhas visando criar novas vocações econômicas de “infinitas safras” para diminuir a dependência da mineração, sendo criado, a partir de então, o Centro Tecnológico do Alto Paraopeba e lançada a semente do Parque Tecnológico do Alto Paraopeba[9]. No âmbito da legislação, o Governo também foi altamente inovador, implementando políticas inéditas para a maioria dos municípios à época, como a Lei de Preservação do Sítio Histórico, o Estatuto Municipal da Micro e Pequena Empresa texto[10], o Código Municipal Ambiental, além de muitos outros incluindo um arrojado e diferenciado Plano Diretor que ajudou Congonhas a enfrentar seus graves problemas de desorganização da malha urbana e de crescimento desordenado. Com grande participação e engajamento social, fortalecimento das instituições da sociedade civil e dos conselhos municipais de políticas públicas, com a criação dos grêmios estudantis, com o orçamento participativo e com as dezenas de conferências municipais de políticas públicas, o município viveu grande momento de efervescência social e cultural. Congonhas chegou a ser reconhecida como a 6ª cidade em qualidade de vida no estado[11] e a 2ª que mais de desenvolveu economicamente em Minas Gerais em 2007[12]e a cidade mais bem administrada do país ao longo do decênio 2004-2013 (Revista Istoé).[3].

Referências


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