Angel-Ho

artista e performer transgénero sul-africana

Angel-Ho (Cidade do Cabo) é uma artista e performer transgénero sul-africana, co-fundadora do coletivo de artistas de diáspora africana NON Worldwide. É conhecida pelo seu estilo experimental de neo-pop que mistura música electrónica e rap[1] com um fundo de crítica social que aborda o questionamento da identidade de género.[2]

Angel-Ho
Nascimento Cidade do Cabo
Cidadania África do Sul
Ocupação intérprete, músico

A diretora Allison Swank produziu o documentário Angel-Ho (2021) que narra em primeira pessoa a convivência da performer com a esquizofrenia e como esta afetou a sua vida e a sua carreira.[3]

Biografia

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Angel-Ho nasceu na Cidade do Cabo, África do Sul.[2]

Angel-Ho irrompeu no panorama musical sul-africano em 2015 com o selo NON Worldwide que criticava o colonialismo. O seu estilo musical tem influências de artistas como Missy Elliott, Grace Jones e Kanye West.[4]

O seu álbum de estreia é o "Death Becomes Her" e foi lançado em 1 de Março de 2019 pelo Hyperdub. Nele discute temas como a necessidade humana de sobreviver e explora narrativas sobre género e identidade. O trabalho é descrito como um álbum de emancipação e identidade trans.[5]

Angel-Ho, junto com Chino Amobi [en] e Meika Ngombe Kolongo AKA Nkisi, conheceram-se online pelo Facebook e SoundCloud e fundaram o NON Worldwide em 2015. Mais do que um coletivo artístico ou selo musical, consideram NON um movimento social nascente através do qual publicam suas criações musicais e de artistas de diversas geografias, que também se consideram contra-hegemónicos.[6]

Como Selo musical, NON ajudou a incubar talentos como o artista argentino MORO e o trio Sul Africano Rudeboyz.

Angel-Ho faz parte atualmente do Hyperdub, um selo experimental britânico.[1]

Em 2021 foi lançado o documentário Angel Ho da diretora Allison Swank Owen. Nele Angel-Ho narra em primeira pessoa a sua convivência com a esquizofrenia e como esta afetou a sua carreira artística. No documentário relata como esta experiência impactou na sua identificação como pessoa não binária.[7]

Produção artística

A sua música aborda a identidade de género, a opressão, a solidariedade e a resistência.

Discografia

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A sua discografia é composta por:[8]

  • 2015 - Ascension
  • 2017 - Red Devil
  • 2018 - Doll
  • 2019 - Death Becomes Her
  • 2020 - Woman Call
  • 2020 - Alla Prima
  • 2020 - Diva
  • 2021 - A time to die
  • 2022 - Matriarcal Behavior
  • 2022 - Watch me dance
  • 2022 - Glow
  • 2023 - Angel-Ho
  • 2023 - Angel-Ho The Live Album
  • 2023 - Angel Ho 2.0
  • 2023 - For Fun

Referências

  1. a b Dazed (7 de março de 2019). «Angel-Ho's radical, communal neo-pop». Dazed (em inglês). Consultado em 29 de julho de 2023 
  2. a b «Angel-Ho Biography, Songs, & Albums». AllMusic (em inglês). Consultado em 29 de julho de 2023 
  3. «A new mini-doc explores Angel-Ho's struggle with schizophrenia · News ⟋ RA». Resident Advisor (em inglês). Consultado em 29 de julho de 2023 
  4. https://www.vice.com/en/article/mbzqav/angel-ho-pose-video-premiere-interview-gaika
  5. https://mixmag.net/feature/get-to-know-angel-ho-hyperdub-interview
  6. «An Introduction to NON Worldwide». daily.redbullmusicacademy.com (em inglês). Consultado em 29 de julho de 2023 
  7. merryn (16 de agosto 2022). «Angel-Ho documents South African artists struggle with schizophrenia». Talent Press. Consultado em 29 de julho 2023 
  8. «Discografia - Angel-Ho». Musicbrainz 

Ligações externas

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