António Evangelista Rodrigues
António Evangelista Rodrigues (14 de dezembro de 1888 — 27 de outubro de 1933) foi um oficial do Exército Português, ao tempo com o posto de tenente, morto durante uma tentativa de golpe militar contra o nascente regime do Estado Novo, envolvendo o Regimento de Infantaria n.º 10, de Bragança, no qual prestava serviço[1].
António Evangelista Rodrigues | |
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Dados pessoais | |
Nascimento | 14 de dezembro de 1888 Rio Frio, Bragança, Portugal (ex-Reino de Portugal) |
Morte | 27 de outubro de 1933 (44 anos) Bragança, Portugal |
Vida militar | |
País | Portugal |
Biografia
editarAntónio Evangelista Rodrigues assentou praça no Exército Português em 1905. Depois de mais de uma década como praça e sargento, foi promovido a alferes em 1924 e a tenente em 1929, passando a prestar serviço no Regimento de Infantaria n.º 10, então aquartelado em Bragança[1].
Na noite de 27 de Outubro de 1933, quando estava de oficial de dia ao quartel do seu regimento, desencadeou-se um motim que visava iniciar um golpe militar contra o regime ditatorial saído do Golpe de 28 de Maio de 1926, incidente que ficaria conhecido pela Revolta de Bragança.
A revolta, envolvendo elementos civis liderados pelo sargento Manuel Duarte Sacavém, transferido para Bragança no ano anterior, foi dominada, mas durante o combate o oficial de dia, tenente Evangelista Rodrigues, foi morto por uma bala disparada pelo cabo Ernesto Rodolfo Mascarenhas, depois julgado e condenado a prisão[1].
Considerado um mártir pelo regime, foi promovido postumamente a capitão, sendo atribuída uma pensão à família[2]. O seu nome é recordado na toponímia de Lisboa.