António Marciano de Azevedo Júnior
António Marciano de Azevedo (Lisboa, c. 1815 — Génova, 1868) foi um jurista que se dedicou ao jornalismo e à escrita, terminando a sua carreira no serviço diplomático português como cônsul em Itália.[1]
António Marciano de Azevedo Júnior | |
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Nascimento | 1815 Lisboa |
Morte | 1868 Génova |
Cidadania | Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista, escritor, diplomata |
Biografia
editarNasceu em Lisboa, filho de António Marciano de Azevedo (também referido por António Marciano de Azevedo Hipólito), um importante político do Vintismo e depois presidente da Câmara dos Deputados.
António Marciano de Azevedo Júnior Júnior diplomou-se em Direito na Universidade de Coimbra, com um percurso académico algo conturbado por razões disciplinares. Fixou-se em Lisboa, onde foi jornalista, usando durante algum tempo o pseudónimo de visconde de Borratém (embora não fosse detentor de qualquer título nobiliárquico). Foi pioneiro no jornalismo humorístico e na publicação de caricaturas.[2][3] Também se dedicou à escrita, tendo publicado algumas obras.
Foi colocado num posto de cônsul em Itália, onde manteve uma relação com a bailarina Emilia Bellini. Faleceu em Itália em 1868.
Referências
editar- ↑ António Marciano de Azevedo Júnior.
- ↑ Asmodeu : Semanário burlesco e não politico. Fundado pelo ex-visconde de Borratem (Dr. António Marciano d'Azevedo). Illustrado por Nogueira da Silva. Lisboa, 1856-1859, in-fol., em 1 vol. n.° 1, sabbado 8 de Fevereiro de 1856, a n.° 45, sabbado 26 de Fevereiro de 1859.
- ↑ História da caricatura em Portugal (parte 10).