Antonio Linage Conde

historiador espanhol

Antonio Linage Conde (Sepúlveda, Segóvia, 9 de outubro de 1931)[1][2] é um notório historiador[3] espanhol; especializado na área medievalista. Autor de várias obras de monástica medieval, foi professor das universidades de Salamanca e San Pablo.[1]

Antonio Linage Conde
Nascimento 1931 (93 anos)
Sepúlveda, Segóvia, Espanha
Morte
Nacionalidade espanhol
Cônjuge Antônio Casadei
Ocupação escritor, professor e historiador

Biografía

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Filho do cronista e procurador sepulvedano Antonio Linage Revilla e de Petra Conde Sanz.[4]

Linage Conde é autor de obras históricas como Los orígenes del monacato benedictino en la península ibérica (As origens do monaquismo beneditino na Península Ibérica) (1973), originalmente sua tese de doutorado, publicada em três volumes,[5][7] El monacato en España e Hispanoamérica (O Monacato na Espanha e na América Hispanica) (1977);[8] Una regla monástica riojana femenina del siglo X (Regra monástica feminina em La Rioja no século X) (1973), sobre a vida religiosa na província de La Rioja, escrito em parceria de Charles Julian Bishko;[9] San Benito y los Benedictinos (São Bento e os Beneditinos) (1992-1993), com sete volumes;[10][11][12] Alfonso VI, el rey hispano y europeo de las tres religiones: 1065-1109 (Alfonso VI, o rei hispânico e europeu das três religiões: 1065-1109) (1994), sobre o rei Afonso VI de Leão[13]; Sor Juana-Inés de la Cruz, mujer y monja de México (Freira Juana Inés de la Cruz, mulher e monja do México) (2000), sobre Juana Inés de la Cruz [14]; o Entre Nubes de incienso (Entre Nuvens de Incenso) (2002);[15] entre outras. Também escreveu a novela romântica El arcángel de Montecasino (O Arcanjo de Montecasino).[16]

Desde 1974 Linage Conde é um acadêmico correspondente em Salamanca da Academia Real de História da Espanha,[17] também é o cronista oficial de Sepúlveda, sua localidade natal.[18]

De acordo com Linage Conde (1997), é possível elencar algumas categorias de documentos como fontes para a escrita da história da Idade Média que são as Crônicas, as Mentalidades e as Fontes materiais, mas as Fontes filosóficas são excluídas.[19]

Referências

  1. a b Conte & Álvaro 2008.
  2. Alva 2003, p. 536.
  3. Conte 2008.
  4. Labarga García 2017, pp. 439-463.
  5. Fontaine 1976, pp. 65-70.
  6. Fontaine 1976, p. 65.
  7. La tesis, de 1970, fue acreedora en 1971 del premio Mendéndez Pelayo, otorgado por el CSIC.[6]
  8. Ricard 1977, pp. 619-622.
  9. Riu Riu 1976, pp. 76-77.
  10. Rippinger 1999, pp. 263-265.
  11. Vogüé 1998, pp. 195-197.
  12. Orlandis 1997, pp. 520-522.
  13. Linage Conde 1994.
  14. Alva 2003, pp. 536-537.
  15. Ortega Canadell 2004, pp. 181-182.
  16. «Vida cultural. Premio Puente Colgante de Novela». ABC Sevilla. 1975. p. 45. ISSN 1139-7837 
  17. «Crónica académica. Nuevos académicos correspondientes». Boletín de la Real Academia de la Historia]]. Real Academia de la Historia. 1974. p. 434. ISSN 0034-0626 
  18. Orlandis 1997, p. 522.
  19. LINAGE CONDE, A. L. (1997). «La tipología de las fuentes de la edad media occidental. Medievalismo». Consultado em 6 de outubro de 2019 

Bibliografia

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Bibliografia adicional
  • TARIFA, A.; LEROY, B. (2002). «Antonio Linage Conde. Biobibliografía». De Boek Universités. Moyen age: Revue d'histoire et de philologie. 108 (1): 203. ISSN 0027-2841 
  • ZARAGOZA, Ernesto (1984). «Bibliografía monástica de Antonio Linage Conde». Studia Monástica. 26 (2): 359-370. ISSN 0039-3258 
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