Arignote (em grego: Ἀριγνώτη; 500 a.C. — ?) foi uma filósofa pitagórica,[1] discípula de Pitágoras e Teano, e, segundo algumas fontes, filha deles.[2][3][4]

Segundo a enciclopédia bizantina Suda, ela escreveu a Bacchica[4] relativo aos mistérios da deusa Deméter, os quais eram também intitulados as Sagradas Narrativas. Na Suda é mencionado um outro trabalho chamado Os Ritos de Dionisio[1] os quais são citados também por Clemente de Alexandria. Trabalhos a ela atribuídos foram encontrados até os dias de Porfirio.

Entre os Discursos Sagrados de Pitágoras havia um pronunciamento a ela atribuido:[3] "A eterna essência do número é a mais providencial causa de toda divindade, da terra e da região entre estes. Da mesma forma é a raiz da existência contínua das divindades e espíritos, bem como dos seres humanos divinos".

Referências

  1. a b Freke, Timothy; Gandy, Peter (2001). The Jesus Mysteries: Was the "Original Jesus" a Pagan God? (em inglês). Berkeley: Potter/Ten Speed/Harmony/Rodale. p. 81 
  2. Taylor, Joan E. (2003). Jewish Women Philosophers of First-Century Alexandria: Philo's 'Therapeutae' Reconsidered (em inglês). Oxford: OUP Oxford. pp. 179, 181 
  3. a b James, Sharon L.; Dillon, Sheila (2012). A Companion to Women in the Ancient World (em inglês). Hoboken: John Wiley & Sons. p. 346 
  4. a b Müller, Karl Otfried; Donaldson, John William (1858). “A” history of the literature of ancient Greece (em inglês). 1. Londres: Parker. p. 311