Taquicardia supraventricular
Taquicardia supraventricular é um ritmo cardíaco anormalmente elevado com origem em problemas na atividade elétrica da parte superior do coração.[2] Existem quatro tipos principais: fibrilhação auricular, taquicardia paroxística supraventricular (TPSV), flutter auricular, síndrome de Wolff-Parkinson-White.[2] Os sintomas mais comuns são palpitações, sensação de desmaio, suores, falta de ar e dor no peito.[1]
Taquicardia paroxística supraventricular | |
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Electrocardiograma em que se observa TPSV com ritmo cardíaco de aproximadamente 180 | |
Sinónimos | Arritmia supraventricular |
Especialidade | Cardiologia |
Sintomas | Palpitações, sensação de desmaio, suores, falta de ar, dor no peito[1] |
Tipos | Fibrilhação auricular, taquicardia paroxística supraventricular (TPSV), flutter auricular, síndrome de Wolff-Parkinson-White[2] |
Causas | Reentrada de sinais elétricos ou aumento do automatismo do músculo cardíaco[3] |
Método de diagnóstico | Eletrocardiograma (ECG), monitor Holter, monitor de eventos cardíacos[4] |
Tratamento | Medicação, procedimentos médicos, cirurgia[5] |
Frequência | ~3%[6][7][8] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | I47.1 |
CID-9 | 427.89, 427.0 |
CID-11 | 113146812 |
MeSH | D013617 |
Leia o aviso médico |
As taquicardias podem ter origem nas aurículas ou no nódulo auriculoventricular.[2] São geralmente causadas por um de dois mecanismos: reentrada dos impulsos elétricos ou aumento do automatismo do músculo cardíaco.[3] O outro tipo de taquicardias são as taquicardias ventriculares, com origem nos ventrículos.[2] O diagnóstico de taquicardia supraventricular é geralmente feito com eletrocardiograma, monitor Holter ou monitor de eventos cardíacos.[4] A realização de análises ao sangue permite identificar causas subjacentes específicas, como hipertiroidismo ou distúrbios eletrolíticos.[4]
O tratamento específico depende do tipo de taquicardia supraventricular.[5] Os tratamentos podem consistir na administração de medicamentos, procedimentos médicos ou, em alguns casos, cirurgia.[5] Em alguns tipos podem ser eficazes manobras vagais como a manobra de Valsalva ou ablação por cateter.[5] Em fibrilhações auriculares podem ser usados bloqueadores dos canais de cálcio ou betabloqueadores.[5] A longo prazo, em algumas pessoas podem ser benéficos anticoagulantes como a aspirina ou a varfarina.[5] A fibrilhação auricular afeta cerca de 25 em cada 1000 pessoas,[7] a Ttaquicardia paroxística supraventricular 2,3 em cada 1000,[6] a síndrome de Wolff-Parkinson-White 2 em cada 1000[8] e o flutter auricular 0,8 em cada 1000.[9]
Referências
- ↑ a b «What Are the Signs and Symptoms of an Arrhythmia?». NHLBI. 1 de julho de 2011. Consultado em 27 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 19 de fevereiro de 2015
- ↑ a b c d e «Types of Arrhythmia». NHLBI. 1 de julho de 2011. Cópia arquivada em 7 de junho de 2015
- ↑ a b Al-Zaiti, SS; Magdic, KS (setembro de 2016). «Paroxysmal Supraventricular Tachycardia: Pathophysiology, Diagnosis, and Management.». Critical Care Nursing Clinics of North America. 28 (3): 309–16. PMID 27484659. doi:10.1016/j.cnc.2016.04.005
- ↑ a b c «How Are Arrhythmias Diagnosed?». NHLBI. 1 de julho de 2011. Cópia arquivada em 18 de fevereiro de 2015
- ↑ a b c d e f «How Are Arrhythmias Treated?». NHLBI. 1 de julho de 2011. Consultado em 27 de setembro de 2016
- ↑ a b Katritsis, Demosthenes G.; Camm, A. John; Gersh, Bernard J. (2016). Clinical Cardiology: Current Practice Guidelines (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. p. 538. ISBN 9780198733324. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016
- ↑ a b Zoni-Berisso, M; Lercari, F; Carazza, T; Domenicucci, S (2014). «Epidemiology of atrial fibrillation: European perspective.». Clinical Epidemiology. 6: 213–20. PMC 4064952 . PMID 24966695. doi:10.2147/CLEP.S47385
- ↑ a b Ferri, Fred F. (2016). Ferri's Clinical Advisor 2017: 5 Books in 1 (em inglês). [S.l.]: Elsevier Health Sciences. p. 1372. ISBN 9780323448383. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016
- ↑ Bennett, David H. (2012). Bennett's Cardiac Arrhythmias: Practical Notes on Interpretation and Treatment (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons. p. 49. ISBN 9781118432402. Cópia arquivada em 2 de outubro de 2016