Arte helenística
Arte helenística é o termo aplicado à arte e arquitetura gregas ou de inspiração grega a partir do final do século IV[1] até o final do século I a.C. Um grande número de conhecidas obras de arte gregas, tais como Laocoonte e seus filhos, a Vênus de Milo e a Vitória de Samotrácia, são deste período.
No período helenístico, quando a civilização grega espalhou-se através do Mediterrâneo e Oriente Próximo, algumas obras, como a Vênus de Milo (150 a.C.), preservaram as antigas tradições. A Vitória de Samotrácia (200 a.C.) é grandiosa na percepção e cheia de vida. Um sentimento pleno de emoção e movimento aparece na batalha dos deuses e gigantes no grande Altar de Pérgamo (século III a.C.), hoje em Berlim, e no grupo de Laocoonte, bem mais tardio, no Vaticano.
A pintura do período helenístico é bem conhecida a partir dos túmulos do sul da Rússia, Macedônia e Alexandria, bem como através de cópias encontradas nos sítios arqueológicos de Herculano e Pompeia. Certos mosaicos, contudo, demonstram a grandiosidade da pintura do período. Um exemplo é o Mosaico de Alexandre, descoberta em Pompeia, é baseada em uma pintura helenística.
A cultura helenística logo desenvolveu uma arte pela arte, tornando-se mais decorativa e suntuosa. Os elementos religiosos passaram a segundo plano. Segundo Plínio, a arte helenística estava em todos os lugares, de casas até sapatarias.
A maior preocupação dos helenísticos era a fidelidade com a realidade e eles tendiam a pintar ações dramáticas e violentas. Esse estilo é exemplificado nas esculturas do período.
Escultura, pintura e mosaico
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Vênus de Milo no Louvre.
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Mosaico de Alexandre, Pompeia.
Ver também
editarReferências
- ↑ Ribeiro Jr, W A (28 de dezembro de 2001). «A arte helenística». Graecia Antiqua. Consultado em 3 de janeiro de 2019