Ary do Cavaco
Ary do Cavaco (Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1942 — Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2011) foi um compositor, cantor e cavaquinista brasileiro.[1]
Ary do Cavaco | |
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Informação geral | |
Nome completo | Ari Alves de Souza |
Nascimento | 17 de fevereiro de 1942 |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ |
País | Brasil |
Morte | 22 de setembro de 2011 (69 anos) |
Local de morte | Rio de Janeiro, RJ |
Ocupação(ões) | compositor, cantor e cavaquinista |
Biografia
editarDurante a infância viveu em Coelho da Rocha, na cidade de São João de Meriti. Na juventude, trabalhou como torneiro mecânico, engraxate e vendedor de pão.[2]
Como músico, aprendeu sozinho a tocar cavaquinho. Começou a compor aos 27 anos, sendo seu irmão Rubens Alves de Souza um de seus principais parceiros. No ano de 1962 passou a ser membro da Ala de Compositores da Portela, da qual posteriormente tornar-se-ia presidente. Sob sua gestão foi organizado, em 2000, o disco "Ala de Compositores da Portela".[2]
Em 1969 compôs o partido-alto Cotidiano, com Silvinho do Pandeiro. Neste mesmo ano compôs com Ari Guarda Pra onde eu vou. Sua obra mais famosa, o samba-enredo Lapa em três tempos, foi composto para o Carnaval de 1971, quando a Portela foi a vice-campeã. Esse samba foi gravado no mesmo ano por Paulinho da Viola, fazendo grande sucesso.[1]
Em 1972, Ary do Cavaco compôs com César Augusto a canção Nó na cana, apresentada no VII Festival Internacional da Canção da TV Globo Rio de Janeiro.[1]
Morador de Quintino, foi homenageado pelo bloco carnavalesco GRBC Alegria de Quintino no Carnaval de 2012. O enredo já estava definido quando o compositor faleceu, em setembro de 2011, em sua casa, sem ter visto a homenagem.[3][4]
Composições
editar- Batido na palma da mão (c/ Otacílio de Souza)[1]
- Chico lambança (c/ Otacílio de Souza)[1]
- Cotidiano (c/ Silvinho do Pandeiro)[1]
- Êh! Praça Mauá [1]
- Lapa em três tempos (c/ Rubens Alves de Sousa)[1]
- Mordomia (c/ Gracinha)[1]
- Na beira do mangue (c/ Octacílio da Mangueira)[1]
- Nega do patrão (c/ Octacílio da Mangueira)[1]
- Nó na cana (c/ César Augusto)[1]
- Pra onde eu vou (c/ Ari Guarda)[1]
- Praça Mauá [1]
- Reunião de bacana (c/ Bebeto Di São João)[1]
- Todo azul que o azul tem (c/ Café e Carlinhos Madureira)[1]
- Vai, meu samba (c/ Otacílio de Souza)[1]
Discografia
editar- Ala de Compositores da Portela[1]
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r «Dados artísticos». dicionariompb.com.br. Consultado em 22 de janeiro de 2013
- ↑ a b «Biografias». dicionariompb.com.br. Consultado em 22 de janeiro de 2013
- ↑ tititidosamba.com.br (15 de agosto de 2011). «Lançamento do Enredo do G.R.B.C Alegria de Quintino para o Carnaval 2012». Consultado em 6 de janeiro de 2015. Arquivado do original em 6 de janeiro de 2015
- ↑ Sidney Rezende (22 de setembro de 2011). «Morre Ary do Cavaco, compositor da Portela». Consultado em 6 de janeiro de 2015