Mumtaz Mahal

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Arjumand Bano Begum (1593 - 1631) era uma princesa persa muçulmana que, ao se casar com o quinto imperador mogol, o Shah Jahan, passou a ser conhecida como Mumtaz Mahal (em Persa e em urdu: ممتاز محل, que significa "a joia do palácio"). Na tradição mogol, as senhoras importantes da família real ganhavam outro nome ao casar-se. Ela viveu com o imperador de 1612 a 1631.

Mumtaz Mahal
Mumtaz Mahal
Imperatriz consorte do Império Mogol
Reinado 8 de novembro de 1627
a 17 de junho de 1631
Consorte sim
 
Nascimento 27 de abril de 1593
  Agra, Império Mogol
Morte 17 de junho de 1631 (37 anos)
  Burhanpur, Império Mogol
Sepultado em Taj Mahal
Nome completo Arjumand Bano Begum
Cônjuge Shah Jahan
Casa Timúrida
Pai Abul-Hasan ibn Mirza Ghiyas Beg
Mãe Plondregi Begum
Religião Xiita
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História

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Embora sendo o segundo casamento de Jahan, ele foi realizado através da paixão e do amor verdadeiro; amor este que os fez praticamente inseparáveis. Mumtaz Mahal acompanhava Shah Jahan em todas as suas viagens e expedições militares tornando-se a grande principal conselheira, e apoiadora. Ela o inspirou a atos de caridade e benevolência para com os fracos e necessitados.

Arjumand Bano Begum, popularmente conhecida como Mumtaz Mahal ("Ornamento do Palácio"), casou-se em 10 de maio de 1612 com a idade de 20 anos e veio a falecer ao dar à luz o 14º filho quando acompanhava Jahan a uma campanha militar em Burhanpur.[1] A morte de Mumtaz Mahal caiu como uma pedra sobre os ombros de Jahan, deixando-o em alguns meses com aparência de longos anos, já que seus cabelos e sua barba tornaram-se brancos como a neve. Jahan mandou construir um palácio sobre o túmulo da sua amada como uma homenagem póstuma. Chamado "Taj Mahal", é feito em mármore branco, rodeado de grandes jardins e com belas decorações.

O desenho e projeto do Taj Mahal são do próprio Shah Jahan e nunca sofreram uma alteração sequer do original. A qualidade na construção e a riqueza dos detalhes são singulares. Os melhores construtores e artistas da região, inclusive alguns vindos da Europa, participaram desse empreendimento. Uma lenda conta que, após a conclusão das obras do Taj Mahal, o imperador mandou cortar as mãos de todos aqueles que estiveram envolvidos para que, assim, nunca pudessem fazer nada mais bonito que aquele monumento. É considerado, por alguns, a maior prova de amor já feita pelo homem.[2][3]

Referências

  1. Preston, page 171.
  2. Qazwini. fol. 233a translated by Begley and Desai (1984), page 14.
  3. Bloom, J. and Blair, S. (1994). "The Art and Architecture of Islam: 1250-1800". New Haven and London: Yale University Press

Fontes

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  • KOCH, Ebba. The Complete Taj Mahal: And the Riverfront Gardens of Agra (Hardback) First ed. [S.l.]: Thames & Hudson Ltd. pp. 288 pages. ISBN 0-500-34209-1 
  • PRESTON, Diana & Michael (2007). A Teardrop on the Cheek of Time (Hardback) First ed. London: Doubleday. pp. 354 pages. ISBN 978-0-385-60947-0 
  • SCHULBERG, Lucille (1979). Índia histórica. Tradução de J. A. Pinheiro de Lemos (Hardback) First ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora. pp. 162 pages. ISBN 978-0-682-24400-8 
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