Azulejos do Centro Histórico de São Luís
Os Azulejos do Centro Histórico de São Luís integram o patrimônio arquitetônico e cultural da cidade. Podem ser encontrados nas fachadas das casas antigas no centro da cidade, em igrejas e na decoração interna dos casarões.[1]

Histórico
editarA partir do século XVIII, no período colonial, houve uma expansão econômica e urbana da capital maranhense. Com a criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, pelo Marquês de Pombal, o porto de São Luís ficou mais movimentando, exportando mercadoria e alimentos produzidos no interior do Maranhão (algodão e arroz) e importando pessoas escravizadas do continente africano e manufaturas da Europa. Com o crescimento econômico, houve uma busca pelo enriquecimento da estética das casas das classes mais ricas e dos prédios comerciais. [1]
Uma das suas principais formas de expressão artística, os portugueses de dedicaram à produção de azulejos. [1]
Com grande influência portuguesa, a cidade de São Luís preserva o maior aglomerado urbano de azulejos dos séculos XVIII e XIX, em toda a América Latina. Além do senso artístico e longevidade de cinco séculos, o azulejo também teve uma função utilitária, resistindo aos fortes tempos chuvosos e amenizando o calor do verão, devido aos tons brancos que refletem os raios solares, tornando mais amena a temperatura no interior das edificações e funcionado como isolante térmico. [2]
No ano de 1997 o Centro Histórico da cidade foi declarado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO. São Luís também é conhecida como "Cidade dos Azulejos".[2]
Exposição
editarO Museu Histórico e Artístico do Maranhão, localizado em São Luís, guarda o maior acervo de azulejos em exposição, provenientes de doações. Grande parte do patrimônio azulejar maranhense é em sua maior parte proveniente de Portugal, mas também possui influência da França.[2]
Considerado o maior prédio em azulejos do país (tem três pavimentos), o Solar São Luís foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou uma agência. [3]
Galeria
editarReferências
- ↑ a b c «A HERANÇA LUSITANA DA CIDADE DOS AZULEJOS | eGov UFSC». www.egov.ufsc.br. Consultado em 4 de janeiro de 2019
- ↑ a b c jun, Liliane | 29; Blog | 0, 2017 | (29 de junho de 2017). «Os azulejos de São Luis, ou São Luiz dos azuleijos». Conexao Decor. Consultado em 4 de janeiro de 2019
- ↑ «Solar São Luís»