Move (sistema de transportes)
MOVE[8] é um sistema Bus Rapid Transit em operação nos municípios de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Vespasiano e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. A rede de transporte do MOVE é parte integrante dos sistemas de transporte de passageiros por ônibus municipal de Belo Horizonte e intermunicipal da RMBH, ambos sob gestão e planejamento da Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTRANS) e Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade (SEINFRA), respectivamente, sendo a operação do sistema de responsabilidade das concessionárias operadoras das redes de transporte citadas.
MOVE | |||
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Informações | |||
Proprietário | BHTRANS Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mobilidade (SEINFRA) | ||
Local | Belo Horizonte, MG Brasil | ||
Tipo de transporte | Ônibus (Bus Rapid Transit) | ||
Número de linhas | 29 (municipais)[1], 26 (metropolitanas)[2] | ||
Número de estações | 56[2][3] | ||
Tráfego | 500.000/dia útil[4] | ||
Website | Página oficial da BHTRANS Página oficial da Seinfra | ||
Funcionamento | |||
Início de funcionamento | 8 de março de 2014 (10 anos) | ||
Operadora(s) | SETRA[nota 1] (municipal) SINTRAM[nota 2] (metropolitana) | ||
Número de veículos | 428 (municipal)[4] 288 (metropolitano)[5][6] | ||
Dados técnicos | |||
Comprimento dos veículos | 13,2 m (Padron) 18,6 m (Articulado) | ||
Headway | 2-30 minutos | ||
Extensão do sistema | 23,1 km[7] | ||
Velocidade média | 40 km/h (24,9 mph) | ||
Velocidade máxima | 70 km/h (43,5 mph) | ||
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Consiste em uma rede de corredores exclusivos e estações de transferência ao longo das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná, Pedro I, Santos Dumont e Vilarinho, além de estações de integração nas regionais administrativas Nordeste, Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte, bem como nos municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano, na RMBH. Realiza, dessa forma, uma conexão entre o hipercentro e o vetor norte da capital e de sua região metropolitana. Em Contagem, não há estações de integração, as linhas que passam lá vão até a Estação Eldorado ou Cidade Industrial. Inaugurado em 8 de Março de 2014, conta atualmente com uma rede de 23,1 km de corredores que transportam diariamente 500 mil passageiros.[4]
A implantação do BRT em Belo Horizonte foi anunciado oficialmente pela Prefeitura de Belo Horizonte, através da BHTRANS, em 16 de Dezembro de 2010, como proposta de mobilidade urbana para a cidade[9]. O projeto faz parte do Plano de Mobilidade Urbana do município, que estabeleceu diretrizes e metas para os transportes e o trânsito da cidade até 2030[10]. A implantação do MOVE é apontada como uma alternativa aos atrasos na modernização e ampliação do Metrô da cidade, além de ter sido utilizado como oferta de mobilidade durante os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014, que teve o Brasil como país-sede[11].
Histórico
editarAntecedentes e concepção
editarA Lei Nº 5.953, de 31 de Julho de 1991, decretada pela Prefeitura de Belo Horizonte, estabeleceu a criação da BHTRANS, empresa de economia mista responsável pela gestão, planejamento, fiscalização e legislação dos serviços de transporte público e individual em Belo Horizonte[12]. A empresa assumiu a responsabilidade sobre o gerenciamento dos serviços de transporte coletivo por ônibus do município em 1993[13], até então a cargo da Autarquia de Transportes Metropolitanos - TRANSMETRO.
Em 1995, a BHTRANS inicia o desenvolvimento do Plano de Reestruturação do Transporte Coletivo de Belo Horizonte (BHBUS), como forma de racionalização da infraestrutura de transportes, propondo sistemas tronco-alimentados, operando em vias exclusivas e integrados, física e tarifariamente, em estações de integração, com adequação da frota de ônibus e a reformulação da estrutura tarifária[14], em um cenário planejado aos horizontes de 2000 e 2005. A rede BHBUS fora projetada para implementação em todas as regionais administrativas de Belo Horizonte, captando e distribuindo a demanda do transporte coletivo conforme as necessidades de deslocamento. Doze estações de integração foram propostas pelo projeto[15].
Em 1997, a Estação Diamante, localizada na regional Barreiro, foi a primeira a ser inaugurada[16][17], racionalizando parte dos atendimentos semi-expressos da regional. Em 1998, ocorre a licitação da rede de transporte coletivo, extinguindo as delegações precárias de operação do sistema e instituindo um novo modelo de subconcessão com validade de dez anos[18][19]. Posteriormente, outras estações de integração foram inauguradas nas regionais Venda Nova, Nordeste e Leste. Entretanto, a falta de recursos, alegada pela Prefeitura de Belo Horizonte, além de entraves na liberação de terrenos e desapropriações impossibilitaram a implementação de todas as estações previstas. Em 2009, seis das doze estações propostos estavam implantados, com apenas quatro em operação integral, atendendo a menos de 1/5 dos passageiros do transporte coletivo municipal[17].
No âmbito metropolitano, houve a extinção, em 1994[20], da TRANSMETRO, autarquia criada em 1987[21] para gerenciar, planejar e legislar sobre o transporte coletivo e individual da RMBH. As delegações atribuídas a TRANSMETRO foram transferidas ao Departamento de Estadas de Rodagem (DER-MG), que passou a ser vinculado a então Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP)[20]. O DER-MG não realizara mudanças significativas na gestão do transporte metropolitano da RMBH após a esse período, tendo gerenciado o sistema nos mesmos moldes realizados pela TRANSMETRO, através do Programa de Reestruturação do Transporte Coletivo (PROBUS).
Entre os anos de 2007 e 2008, as redes de transporte coletivo por ônibus de Belo Horizonte e da RMBH estiveram sob processo de licitação[22][23], que encerraram as outorgas de operação aos grupos empresariais da RMBH e iniciaram processo de operação do sistema por meio de regimes de concessão, com o cumprimento de metas relacionadas a racionalização e padronização técnica estipulados em contrato. Os sistemas foram divididos em Redes de Transporte e Serviços (RTS)[24] - no caso da concessão municipal de Belo Horizonte - e em Redes Integradas de Transporte (RIT)[25] - na concessão do transporte metropolitano, que correspondem as áreas de atuação das concessionárias vencedoras das concorrências, bem como aos eixos estruturais de circulação do transporte coletivo[24][25]. Entre as premissas definidas, estava a continuidade de implantação, no caso belo-horizontino, do sistema tronco-alimentado, iniciado em 1997 com o BHBUS, que também passou a ser previsto no transporte metropolitano, onde houvera a licitação das linhas junto ao serviço de transporte, além de definidos os eixos de circulação prioritários e os terminais de integração metropolitanos[25].
Elaboração do Projeto e Recursos
editarParalelo ao processo de concessão do transporte em Belo Horizonte, a BHTRANS também elaborou o Plano de Mobilidade Urbana do município - Planmob - com um horizonte de planejamento e gestão até 2030[10]. Através do estudo fora realizado um diagnóstico da situação dos transportes coletivo e individual, de modo e elucidar as características operacionais existentes[14], que deram suporte a realização do prognóstico contendo as diretrizes para reformulação dos sistemas viário, de transporte, de política tarifária e de incentivos fiscais[10]. Entre as intervenções propostas, esteve a implantação de um sistema por ônibus de média-alta capacidade ao longo dos principais eixos de transporte do município, tendo a empresa avaliado os modais de Bus Rapid Transit e Veículo Leve sobre Trilhos nos cenários analisados. Tendo em vista as características contratuais dos regimes de concessão do transporte por ônibus[24] e o anúncio, em 2007, do Brasil como país-sede da Copa do Mundo FIFA de 2014[11], o BRT fora selecionado.
Dois cenários de implantação foram apontados pelo Planmob. O primeiro, "Cenário Copa 2014", definiu a implantação de corredores BRT ao longo das avenidas Amazonas, Antônio Carlos, Carlos Luz, Cristiano Machado, Pedro I, Pedro II, Portugal, Tereza Cristina, Vilarinho e Via do Minério, além do corredor da área central[14]. Um segundo cenário, com horizonte em 2020, projetou a ampliação da rede de corredores ao longo de vias como a Afonso Pena, Amazonas, Anel Rodoviário, Nossa Senhora do Carmo e Raja Gabáglia, além implenentação das linhas 2 e 3 do Metrô[10][26]. A implantação do primeiro cenário recebeu, em 2010, recursos avaliados em R$ 1 bilhão por parte do governo federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento, no setor de Mobilidade Urbana[27]. A garantia de recursos, junto a elaboração dos projetos básico e de engenharia, fizeram com que, em dezembro do mesmo ano, a prefeitura de Belo Horizonte, através da BHTRANS, anunciasse a obra, com início planejado para 2011[9].
Em 2013, a então Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (SETOP) anunciou o investimento de R$ 187 milhões na implantação de terminais metropolitanos de integração na RMBH[28]. A intervenção é parte do programa "Terminais Metropolitanos", originado do próprio regime de concessão do transporte por ônibus metropolitano, de 2007[25], contemplando 13 dos terminais previstos. Desses, sete seriam parte integrante do sistema BRT em implantação, situados nos municípios de Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano, além da própria capital[28].
Implantação
editarAs obras de implantação foram iniciadas em 2011, com a duplicação da avenida Pedro I, uma das vias estruturantes do sistema[29]. Também houve a continuidade nas obras de duplicação da avenida Antônio Carlos, que encontrava-se em obras desde 2005[30], com a substituição de cruzamentos em nível e a implantação de pavimento de concreto, tido em literatura e engenharia de transportes como mais adequado a circulação dos veículos com padrão BRT[31]. Intervenções viárias similares foram também iniciadas na Avenida Cristiano Machado, no trecho entre a Estação São Gabriel e os túneis do complexo da Lagoinha[32][33]. As avenidas Santos Dumont e Paraná, no hipercentro, foram segregadas para circulação exclusiva dos ônibus do sistema, tendo obras iniciadas em 2012[34].
Durante as obras de implantação, houve alterações no projeto, que consideraram fatores relacionados ao orçamento e dificuldades técnicas de implantação[14]. O corredor na avenida Portugal foi suprimido, sendo incorporado a rede de atendimento do corredor Antônio Carlos. A implantação do sistema nas avenidas Carlos Luz e Pedro II foi cancelada, devido a dificuldades com as seções transversais ao longo da via, além de imbróglios envolvendo o processo de desapropriação ao longo das vias, tendo em vista a alta densidade de empreendimentos comerciais ao longo das vias[14][35]. A rede de corredores da área central, antes prevista para se estender ao longo do hipercentro e região hospitalar, foi resumido as avenidas Santos Dumont e Paraná. O corredor previsto nas avenidas Amazonas, Tereza Cristina e Via do Minério foram postergados, devido a insuficiência orçamentária[14]. Também foram revisados os projetos de implantação da Estação São Gabriel, considerando, mais uma vez, o orçamento previsto, além do prazo estabelecido[14].
A instalação das estações de transferência ao longo dos corredores em obras fora iniciada em 2013[36]. As estações foram projetadas para operarem com 1 a 2 módulos, considerando o perfil de carregamento diário previsto. Os módulos foram segregados entre as operações municipal e metropolitana, tendo em vista a não integração entre as instâncias de serviço de transporte vigentes. Foram implantadas 14 estações ao longo do corredor Antônio Carlos, 9 no corredor Cristiano Machado e 6 no corredor da área central[14]. Das 4 estações de integração previstas para operação do sistema em Belo Horizonte, 3 já estavam em operação, tendo sido reformadas para adequação a operação com características do BRT[10]. Para o sistema metropolitano, os terminais de integração tiveram obras iniciadas em 2013, sendo dois deles - São Gabriel e Vilarinho - reformados para a operação, outros 4 construídos - Bernardo Monteiro, Justinópolis, Morro Alto e São Benedito - e 1 postergado (TERGIP)[28].
Nomenclatura do sistema
editarApós o início das obras e divulgação de detalhes sobre a operação dos corredores, houve questionamentos por parte da mídia e da população com relação a identidade visual e nomenclatura oficiais do sistema. Inicialmente, a Prefeitura referiu-se ao sistema apenas pela sigla que denomina o transporte rápido por ônibus, BRT. Em 2011, a prefeitura abriu uma consulta pública para que a população sugerisse nomes para o sistema.[37] Em Abril de 2013, noticiários veicularam que o sistema receberia o nome MOVE, com base em observações feitas em estações que estavam sendo concluídas ao longo das obras.[38] Em Agosto do mesmo, a prefeitura confirmou a nomenclatura MOVE como a adotada para o sistema, e lançou edital para a contratação de uma empresa responsável pela elaboração visual do sistema.[39][40] Sobre o nome, o presidente da BHTRANS, Ramon Victor César, afirmou que "surgiram vários nomes e várias alternativas até que chegamos à proposta do nome MOVE, que induz deslocamento, move de um lugar a outro [...] O slogan é MOVE: você e a cidade, dando uma ideia do indivíduo e, ao mesmo tempo, do coletivo". Outro ponto ressaltado pela autarquia é o de que a nomenclatura possui a mesma grafia nos idiomas Português, Espanhol e Inglês[41].
Inauguração
editarO início de operação do MOVE ocorreu em Março de 2014[42], incialmente no corredor Cristiano Machado. A operação do sistema municipal ocorreu de forma gradativa, de modo a garantir a conclusão de todas as intervenções, além de evitar uma transição abrupta entre os modelos de transporte[14]. O corredor Antônio Carlos iniciou operação em maio do mesmo ano[43], a partir da Estação Pampulha. Em ambos os casos, a operação foi iniciada sem a conclusão integral das obras, com intervenções sendo realizadas em concomitância ao funcionamento. A rede metropolitana do MOVE iniciou atividades em Abril, a partir da Estação São Gabriel, atendendo inicialmente a 6 municípios do vetor leste da RMBH[44]. A conclusão de entregas do sistema municipal se deu integralmente em 2014, enquanto que no sistema metropolitano houve a conclusão as obras previstas em Dezembro de 2016, com a entrega do Terminal Bernardo Monteiro[45].
Sistema
editarCorredores e estações de integração
editarA rede de transportes do MOVE opera atualmente com 23,1 km de corredores exclusivos, ao longo das avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado, Paraná, Pedro I, Santos Dumont e Vilarinho[14], que compõem os corredores Antônio Carlos, Cristiano Machado e Área Central. 56 estações de transferência encontram-se em operação[3][46], sendo 19 com operação exclusiva da rede metropolitana, 8 com operação exclusiva da rede municipal e 29 com operação de ambas as instâncias[3][46]. Outras 7 estações de integração fazem parte do serviço, atendendo as regionais administrativas Nordeste, Norte, Pampulha e Venda Nova, em Belo Horizonte, além de 14 dos 34 municípios da região metropolitana[14][46]. Diariamente, trafegam cerca de 500 mil passageiros no sistema, quando somadas as demandas municipal e intermunicipal[4].
Corredor | Inauguração[43] | Comprimento (km)[14] | Estações[2][3] | Passageiros/dia útil[4] | headway (min)[4] | Velocidade comercial (km/h)[4] | Funcionamento[4] |
---|---|---|---|---|---|---|---|
Antônio Carlos | Maio de 2014 | 14,7 | 24 | 320.000 | 1 - 30 | 40 | Diariamente, entre 5h e 0h (municipal) Diariamente, 24h (metropolitano) |
Área Central | Março de 2014 | 1,3 | 6 | 14.500* | 1 - 30 | 40 | Diariamente, 24h |
Cristiano Machado | Março de 2014 | 7,1 | 9 | 185.000 | 1 - 30 | 20 | Diariamente, entre 5h e 0h (municipal) Diariamente, 24h (metropolitano) |
Também encontram-se em operação estações em corredores de circulação mista, atendendo a rede metropolitana do sistema[46], localizadas ao longo da rodoviaria MG-010, avenida Brasília, Rua Padre Pedro Pinto e área central de Belo Horizonte[46]. Tais estações possuem projeto funcional diferente das implantadas pelo município de Belo Horizonte, com infraestrutura de menor porte.
Tarifa e integrações
editarA tarifa atualmente praticada pelo sistema corresponde aos grupos tarifários vigentes nas redes de transporte coletivo de Belo Horizonte e região metropolitana, sendo R$ 4,50 nas linhas municipais[4] e R$ 5,60, em linhas metropolitanas[2]. O pagamento pode ser feito em dinheiro e/ou através dos sistemas de bilhetagem eletrônica em atividade, sendo o Cartão BHBUS[47] (MOVE Municipal) e o Cartão Ótimo[48] (MOVE Metropolitano). A integração entre as linhas, dentro das estações de transferência e/ou de integração, é gratuita[14], em consonância com as características físicas e operacionais de um sistema BRT[31]. A integração entre o MOVE e as linhas do sistema convencional ocorre de forma física e tarifária, sendo que, em linhas municipais, pode ser realizada tanto em dinheiro quanto via bilhetagem eletrônica, enquanto que em linhas metropolitanas, o benefício de integração só é possível com o Cartão Ótimo. A compra dos bilhetes pode ser realizada em bilheterias distribuídas ao longo de Belo Horizonte e região metropolitana, assim como nas estações de transferência e/ou de integração, além dos sítios oficiais dos sistemas de bilhetagem[47][48].
Frota
editarO MOVE opera com frota distinta das redes convencionais de transporte municipal e metropolitana. É composta atualmente por 716 veículos, com identidade visual própria. Os veículos que operam o serviço intramunicipal apresentam padrão verde-limão, com faixa lateral inferior cinza, contendo representação dos monumentos históricos da cidade[49]. Os veículos em operação pelo serviço metropolitano, por sua vez, apresentam padrão verde escuro e prata. Em ambas as identidades visuais é identificada a logomarca do sistema[14]. Todos os veículos contam com refrigeração, suspensão a ar e, no caso dos veículos articulados, câmbio automático. Também possuem todo o equipamento de comunicação e monitoramento por parte das Centrais de Controle Operacional (CCO) das respectivas concessionárias.
Expansão
editarOs planos de expansão do MOVE contemplam os cenários propostos pelo prognoóstico do Planmob[10], em um cenário de implantação com horizontes-base em 2014 e 2020. O documento cita a expansão do sistema ao longo dos eixos oeste, sudoeste e noroeste de Belo Horizonte[14]. Devido aos recursos orçamentários disponíveis a época, o município postergou a implantação de tais intervenções[50], optando da implantação de faixas exclusivas, como no caso das avenidas Carlos Luz e Pedro II[7].
Em 2015, o então prefeito Márcio Lacerda anunciou o lançamento de edital para contratação do projeto de um sistema de Bus Rapid System ao longo da avenida Amazonas[51]. Comummente citado como "Expresso Amazonas", o novo corredor seria o primeiro de um conjunto de intervenções viárias para o tratamento exclusivo do serviço de ônibus entre as regionais Barreiro e Oeste, que também contemplaria as avenidas Tereza Cristina e a Via do Minério[51]. O projeto recebeu aval, em 2016 da Caixa Econômica Federal para a liberação de recursos para realização das intervenções, restando ao Ministério da Fazenda a alocação da verba necessária[52]. Não obstante, houve impedimento na destinação do recurso por parte do governo federal, com a alegação de insubsistência do contrato de financiamento do projeto[53].
Ver também
editarReferências
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Notas
- ↑ Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte, representante sindical das concessionárias operadoras do transporte coletivo de Belo Horizonte, que também operam o sistema MOVE
- ↑ Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano, representante sindical das concessionárias operadoras do transporte coletivo intermunicipal da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que também operam o sistema MOVE
Ligações externas
editar- Institute for Transportation & Development Policy; William and Flora Hewlett Foundation; Ministério das Cidades (2008). Lloyd Wright; Walter Hook, ed. Manual de BRT (PDF). Guia de Planejamento 3ª ed. [S.l.: s.n.] 898 páginas. Consultado em 16 de dezembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 7 de maio de 2012