Baía do Iguape
A baía do Iguape está localizada no rio Paraguaçu, no ponto onde este deixa de correr margeado por montanhas, após passar pelas cidades de Cachoeira e São Félix, e antes de encontrar a sua foz, na baía de Todos os Santos, no estado da Bahia, no Brasil. Em torno da baía do Iguape, está localizada a sede do município de Maragogipe e as vilas de Santiago do Iguape, São Francisco do Paraguaçu e Nagé.
Topônimo
editarA palavra "Iguape" tem origem na língua tupi e significa "na enseada do rio", através da junção dos termos 'y (água, rio), kûá (enseada) e pe (em).[1]
Economia
editarA população em torno da baía sobrevive basicamente da pesca artesanal, da cultura do fumo e de pequenas agriculturas familiares. A maior parte dessas famílias depende da pesca de mariscos como ostras, sururu e camarão como principal fonte de renda e subsistência. Esse tipo de unidade de conservação é criado com o objetivo de proteger os recursos naturais das comunidades tradicionais que habitam a região, promovendo uma gestão sustentável dos recursos pesqueiros e mantendo a cultura local.[2]
A região ainda constitui o tradicional Polo da Indústria Naval da Bahia, que abrange os municípios de Maragogipe e Saubara e é formado pelos estaleiros da Bahia (EBASA), Enseada do Paraguaçu (EEP) e São Roque do Paraguaçu.[3]
População
editarA Baía do Iguape é lar da Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape, onde vivem mais de 3.400 famílias, principalmente em áreas rurais nos municípios de Maragogipe e Cachoeira.[4]
Referências
- ↑ NAVARRO, E. A. Método Moderno de Tupi Antigo: a língua do Brasil dos primeiros séculos. Terceira edição. São Paulo: Global, 2005. p. 232
- ↑ «Dados socioeconômicos sobre a RESEX Baía do Iguape são divulgados». gov.br. 7 de outubro de 2013. Consultado em 1 de novembro de 2024
- ↑ SECOM-BA (11 de novembro de 2008). «Pólo Naval terá investimentos de R$ 2 bi com a implantação de três estaleiros». Consultado em 4 de novembro de 2012
- ↑ «RESEX Marinha da Baía do Iguape | Unidades de Conservação no Brasil». uc.socioambiental.org. Consultado em 1 de novembro de 2024