Bacillus amyloliquefaciens
Bacillus amyloliquefaciens é uma espécie de bactérias do género Bacillus que é a fonte da enzima de restrição BamH1. Também sintetiza uma proteína antibiótica chamada barnase, uma ribonuclease muito estudada que forma um complexo com o seu inibidor intracelular barstar, e a plantazolicina, que é um antibiótico com actividade selectiva contra Bacillus anthracis.[1]
Bacillus amyloliquefaciens | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Bacillus amyloliquefaciens Priest et al., 1987 |
Descoberta e nome
editarB. amyloliquefaciens foi descoberta no solo em 1943 pelo cientista japonês J. Fukumoto,[2] que cunhou o nome à bactéria, que significa que produz a liquefacção do amido (amylo + lique + faciens).
Usos
editarA alfa-amilase de B. amyloliquefaciens é muitas vezes usada na hidrólise do amido. É também uma fonte de subtilisina, que catalisa a degradação de proteínas dum modo similar ao da tripsina.
Status como espécie
editarEntre as décadas de 1940 e 1980, os bacteriólogos debateram sobre se B. amyloliquefaciens era realmente uma espécie separada ou uma subespécie de Bacillus subtilis. Esta questão ficou resolvida em 1987, quando se estabeleceu que era uma espécie separada.[3]
Na American Type Culture Collection (ATCC), o número do B. amyloliquefaciens é 23350.
Referências
- ↑ Molohon KJ, Melby JO, Lee J, Evans BS, Dunbar KL, Bumpus SB, Kelleher NL, Mitchell DA (2011). “Structure Determination and Interception of Biosynthetic Intermediates for the Plantazolicin Class of Highly Discriminating Antibiotics”. ACS Chem. Biol. 6 (12): 1307-1313. doi: 10.1021/cb200339d. PMID 21950656.
- ↑ J. Fukumoto (1943). «Studies on the production of bacterial amylase. I. Isolation of bacteria secreting potent amylases and their distribution». Journal of the Agricultural Chemical Society of Japan (em japonês). 19: 487–503
- ↑ *F. G. Priest, M. Goodfellow, L. A. Shute & R. C. W. Berkeley (1987). «Bacillus amyloliquefaciens sp. nov., nom. rev.». International Journal of Systematic Bacteriology. 37 (1): 69–71. doi:10.1099/00207713-37-1-69