Banana Bowl
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Julho de 2021) |
Banana Bowl | |
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Detalhes | |
Local | Sociedade Recreativa Mampituba (18 anos) Recreio da Juventude (14 e 16 anos) Criciúma e Caxias do Sul, Brasil |
Organização | Federação Internacional de Tênis (ITF) Confederação Sul-Americana de Tênis (COSAT) Confederação Brasileira de Tênis (CBT) |
Página oficial | bananabowl.com.br |
Atualizado em: 10 de fevereiro de 2016 |
Banana Bowl é um torneio de tênis da série juvenil da ITF e da Confederação Sul-Americana de Tênis (COSAT). Até 2007, o evento contava com pontuação Grade A no ranking mundial juvenil, desde então passou a ser Grade 1, a segunda maior pontuação na ITF. Criado em São Paulo, não tem uma sede fixa e já passou pelas cidades de Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos e São José do Rio Preto no estado de São Paulo, além de Blumenau, Florianópolis, Gaspar e Itajaí, em Santa Catarina.
Desde sua primeira edição, em 1969, deixou de ser realizado apenas em 1993, devido a problemas financeiros da Confederação Brasileira de Tênis.
A 46ª edição acontece novamente na cidade de São José dos Campos, repetindo a sede de 2015, mas agora com a realização de jogos em dois clubes: Associação Esportiva São José e Daher Tennis Lounge. O torneio será disputado entre os dias 5 e 13 de março, sendo os dias 5 e 6 reservados ao qualifying.
Em 2015, a 45ª edição foi histórica ao ter pela primeira vez um bicampeão na chave masculina de simples, com o gaúcho Orlando Luz vencendo a final contra o paulista Igor Marcondes na categoria 18 anos. Foi o segundo ano consecutivo em que dois brasileiros decidiram o título masculino. Na chave feminina, a americana Usue Arconada foi campeã ao vencer a também americana Francesca Di Lorenzo.
A categoria 16 anos teve como campeões o argentino Juan Martin Jalif na chave masculina e a chilena Fernanda Labraña na chave feminina. Já na categoria 14 anos, o campeão no masculino foi o brasileiro Mateus Alves e a campeã do feminino foi a russa Anfisa Danilchenko.
História
editarFoi criado em 1968, durante o congresso do campeonato sul-americano em Caracas, na Venezuela. O nome Banana foi sugerido por Alcides Procópio, então presidente da Federação Paulista de Tênis, que gostaria de criar uma versão tropical do Orange Bowl. "Já que copiamos tudo dos Estados Unidos e eles têm o Orange Bowl, então nós teremos o Banana Bowl", disse Procópio em 1998, ao lembrar da criação do evento.
A primeira edição foi realizada no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, contando com tenistas do Brasil e da América do Sul, tendo como primeiros campeões o argentino Roberto Graetz e a brasileira Marlene Flues na categoria principal, até 18 anos. Até 1973, apenas as categorias até Juvenil (até 18 anos) e Infanto Juvenil (até 15 anos) eram disputadas.
No início o nome soava estranho, mas já apareciam participantes e, em 1970, saiu o primeiro torneio oficial. No começo apenas jogavam sulamericanos mas, em 1976, apareciam os primeiros mexicanos e estadunidenses. Como o peso da competição ganhava força, vários tenistas que fariam sucesso começaram a participar, casos de John McEnroe, Ivan Lendl, Gabriela Sabatini e Gustavo Kuerten.
O torneio tem em seu hall de campeões jogadores que se tornaram grandes nomes do tênis mundial como John McEnroe, Thomas Muster e Andy Roddick no masculino, Helena Sukova, Svetlana Kuznetsova e Eugenie Bouchard. Mas também teve em suas chaves vários tenistas que não tiveram grande participação e vieram a se tornar estrelas posteriormente, como Yannick Noah, Juan Martin Del Potro, Jo-Wilfried Tsonga, Marcelo Melo, Fabio Fognini, Kei Nishikori, David Goffin, Amelie Mauresmo, Marion Bartoli, Ana Ivanovic, Dominika Cibulkova, entre outros.