Banco Industrial de Campina Grande
O Banco Industrial de Campina Grande foi um banco fundado em 1942 em Campina Grande, Paraíba. Era um dos bancos de maior crescimento no final dos anos 1960 no Brasil[1] quando foi incorporado pelo Banco Mercantil do Brasil em 1970. Pelé foi diretor de relações públicas do Banco Industrial de Campina Grande - para atender aos clientes do banco de Campina Grande na agência de Santos no litoral paulista.[2] Seu logo foi criado pelo concretista Aloísio Magalhães em 1963, sendo um marco no design Brasileiro dos anos 60. Newton Vieira Rique foi seu presidente até a sua incorporação pelo Mercantil.[3] [4] [5]
Banco Industrial de Campina Grande | |
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Atividade | Serviços financeiros |
Fundação | 13 de maio de 1942 |
Destino | adquirido pelo Banco Mercantil do Brasil em 1972 |
Sede | Campina Grande |
Pessoas-chave | João Rique Ferreira, Newton Vieira Rique |
História
editarInício
editarEm 13 de maio de 1942 um grupo de comerciantes e produtores de algodão resolveram fundar o Banco Industrial de Campina Grande. Dado que Campina Grande tinha outras instituições bancárias locais atuando naquela praça como o Banco de Auxílio do Povo (1929) e o Banco do Comércio de Campina Grande S/A (1932)[6], o Industrial se restringiu a uma atuação local.[7] João Rique Ferreira tinha participado da fundação do Banco do Comércio de Campina Grande em 1932[8], tornando-se conselheiro do banco em 1934[9] e passou a adquirir ações do recém criado Industrial visando adquirir seu controle acionário. Ele atingiu esse objetivo em 1952, com o Industrial sendo assumido pela família Rique.[7]
O Industrial foi a primeira instituição bancária da América Latina a adotar o caixa eletrônico, em 1969, quando adquiriu terminais ATM da De La Rue.[10]
Referências
- ↑ João Pinheiro Neto (27 de março de 1971). «Os bancos que mais crescem». Manchete, edição 988, página 83/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 18 de novembro de 2023
- ↑ «Grande Otelo, Pelé e Banco Industrial de Campina Grande». Retalhos Históricos de Campina Grande. Consultado em 31 de outubro de 2018
- ↑ «Banco Industrial de Campina Grande». RCP: revista das classes produtoras. 35 (1048). 20 páginas. 1971. Consultado em 29 de outubro de 2018
- ↑ «Banco Industrial de Campina Grande». Uma militância na imprensa: estudos de urbanização, política, economia, educação e literatura. 30 páginas. 1981. Consultado em 29 de outubro de 2018
- ↑ «Banco Industrial de Campina Grande». Diario do Congresso Nacional. 2331 páginas. 1972. Consultado em 29 de outubro de 2018
- ↑ Nóbrega de Siqueira (Maio de 1941). «Cooperativismo na Paraíba: Outras entidades». O Observador Economico e Financeiro, ano VI, edição 64, página 109/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 18 de novembro de 2023
- ↑ a b RIBEIRO, Benedito; GUIMARÃES, Mário Mazzei; (1967). História dos bancos e do desenvolvimento financeiro do Brasil. [S.l.]: Pró-Service. pp. 371–372
- ↑ «O Banco de Campina Grande». Diário de Pernambuco, ano 106, edição 195, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 28 de agosto de 1931. Consultado em 18 de novembro de 2023
- ↑ «Notícias da Paraíba: Banco de Campina Grande». Diário de Pernambuco, ano, edição 65, página 4/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 22 de março de 1934. Consultado em 18 de novembro de 2023
- ↑ «BICG pioneiro na América Latina na automatização total». Jornal do Brasil, ano LXXVIII, edição 283, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 11 de março de 1969. Consultado em 18 de novembro de 2023