Banco da Lavoura de Minas Gerais
O Banco da Lavoura de Minas Gerais foi um banco brasileiro fundado na cidade de Belo Horizonte, em 1925, por Clemente Faria e José Bernardino Alves Junior.
Banco da Lavoura de Minas Gerais | |
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Razão social | Banco da Lavoura de Minas Gerais S.A. |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Serviços financeiros |
Gênero | Privada |
Fundação | 1925 em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil |
Encerramento | 1971 |
Pessoas-chave | Clemente Faria, José Bernardino Alves Junior, José Bernardino |
Produtos | Bancos |
Sucessora(s) | Banco Real Banco Bandeirantes |
Durante 37 anos, o banco foi presidido por José Bernardino (jurista e duas vezes secretário de finanças do Governo de Minas Gerais), responsável, juntamente com Clemente, pela projeção do banco como uma das maiores instituições financeiras do país. No Rio de Janeiro, o banco era dirigido pelo empresário Amintas Jacques de Moraes e, em São Paulo, pelo engenheiro Miguel Mauricio da Rocha.
No início da década de 1950, após o falecimento do fundador, Clemente Faria, seu amigo Miguel Mauricio da Rocha, à época o maior acionista individual, entrou em acordo com os herdeiros, Aloísio e Gilberto, e, em 1953 alienou integralmente sua participação acionária para os dois irmãos.
Na década de 1970, depois de desavenças entre os dois herdeiros, o Banco foi dividido em dois: Aloísio de Faria criou o Banco Real (adquirido nos anos 1990 pelo holandês ABN AMRO e vendido nos anos 2000 ao espanhol Banco Santander), e seu irmão, Gilberto Faria, fundou o Banco Bandeirantes (vendido ao português Caixa Geral de Depósitos, nos anos 1990, e posteriormente adquirido pelo Unibanco, que após a fusão com o Itaú, em 2008, transformou-se no Itaú Unibanco).[1]
Referências
- ↑ Empresário mineiro é cremado em meio a homenagens de políticos, amigos e familiares. Por Rosildo Mendes e Ana Clara Otoni. Hoje em Dia, 13 de julho de 2012.