Barra de Santo Antônio
Barra de Santo Antônio é um município brasileiro do estado de Alagoas, localizado na Região Metropolitana de Maceió. Sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 16 201 habitantes.[3]
Barra de Santo Antônio
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Município do Brasil | |
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Hino | |
Gentílico | barrense |
Localização | |
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Localização de Barra de Santo Antônio no Brasil | |
Mapa de Barra de Santo Antônio | |
Coordenadas | 9° 24′ 18″ S, 35° 30′ 25″ O |
País | Brasil |
Unidade federativa | Alagoas |
Região metropolitana | Maceió |
Municípios limítrofes | Paripueira, Maceió e São Luís do Quitunde |
Distância até a capital | 37 km |
História | |
Fundação | 1960 (65 anos) |
Administração | |
Prefeito(a) | Lívia Carla da Silva Alves[1] (PTB, 2021–2024) |
Características geográficas | |
Área total [2] | 137,977 km² |
População total (estimativa IBGE/2021[3]) | 16 201 hab. |
Densidade | 117,4 hab./km² |
Clima | tropical |
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
Indicadores | |
IDH (PNUD/2000[4]) | 0,594 — baixo |
PIB (IBGE/2008[5]) | R$ 50 766,956 mil |
PIB per capita (IBGE/2008[5]) | R$ 3 585,49 |
A distância do município até a capital é de 37 quilômetros, possui belas praias como Tabuba, com seus vistosos arrecifes de franja e barreiras, transformando o mar em uma grande piscina; a famosa Ilha da Croa; a praia da Maré Mansa e Carro Quebrado, com seu extenso coqueiral e praias de rara beleza e ainda pouco exploradas, mantendo seu apelo selvagem e exótico.
História
editarBarra de Santo Antônio deve sua colonização aos holandeses, que chegaram ao litoral por volta de 1631. A partir daí começou o progresso no povoado, que era constituído por poucas casas de taipa construídas à margem do rio Santo Antônio Grande, que corta a cidade em dois locais distintos: um mais urbano, sede da cidade (à margem direita) e o outro, mais turístico e nativo (à margem esquerda). Neste lado, durante muitos anos houve um cruzeiro construído pelos holandeses, que servia de ponto de partida para a procissão de Bom Jesus dos Navegantes, destruído pelo tempo.
Na época de progresso funcionou um estaleiro onde eram construídos barcos e navios de pequeno porte, com isso, o povoado foi crescendo. A pesca e a exploração da pedra calcárea sempre foram os pontos básicos da economia.
O movimento de emancipação política do distrito, então pertencente a São Luís do Quitunde, foi liderado por Manuel Monteiro de Carvalho. Em 1960, a cidade conseguiu a emancipação.
Até hoje na Tabuba e Santa Luzia, povoados da cidade, há casas pertencentes à imigrantes portugueses e italianos, além de casas de férias de algumas pessoas da capital e da região.
Turismo
editarBarra de Santo Antônio tem no turismo sua vocação natural. Suas praias conservam característias selvagens e linhas de arrecifes formam piscinas naturais de uma limpidez incontestável. Cortada pelo Rio Santo Antônio Grande, a Barra se divide em duas partes, uma mais urbana que integra a estrutura da cidade, e, navegando pelo rio, a mais nativa, onde se concentram os principais pontos turísticos, uma delas é a Ilha da Croa, cuja travessia era feita por balsas, e que a partir de abril de 2010, passou a ser pela ponte que liga o Centro da Cidade com a parte mais nativo da Ilha da Croa. Ainda como atrativos, as lindas praias de Carro Quebrado, das Enseadas e Tabuba.
Entre as festividades, destacam-se o carnaval, os festejos juninos, a São Sebastião (20 de janeiro), de Santo Antônio( 13 de junho) da Emancipação (20 de agosto), de Nossa Senhora da Conceição ( 08 de dezembro), Santa Luzia ( 13 de dezembro), Natal e de Ano Novo.
Referências
- ↑ «Candidatos a vereador Barra de Santo Antônio-AL». Estadão. Consultado em 4 de junho de 2021
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ a b «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 28 de agosto de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010