Barreto Poeira
Domingos António Barreto Poeira (Vila Franca de Xira, 24 de abril de 1901 — Lisboa, 30 de outubro de 1980) foi um actor português.
Barreto Poeira | |
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Nome completo | Domingos António Barreto Poeira |
Nascimento | 24 de abril de 1901 Vila Franca de Xira, Portugal |
Nacionalidade | português |
Morte | 30 de outubro de 1980 (79 anos) |
Ocupação | Actor |
Biografia
editarBarreto Poeira nasceu em 24 de abril de 1901 em Vila Franca de Xira (Distrito de Lisboa).[1][2][3]
Os seus primeiros passos na vida artística deram-se como amador dramático na sua terra natal.[2][3]
Em 1930 sobe ao palco em Vidas Íntimas.[4]
Em 1931, ainda como amador, é chamado pelo realizador Henrique Costa para participar num filme mudo A Portuguesa de Nápoles, substituindo Alves da Cunha. A partir de então, não mais deixou a carreira artística, centrada no cinema e no teatro.[2][3]
A sua vertente no cinema desenvolveu-se sobretudo na década de 1940, participando em filmes como Amor de Perdição (1943) e Frei Luís de Sousa (1950) de António Lopes Ribeiro ou Vendaval Maravilhoso (1949) de Leitão de Barros, sendo protagonista, por exemplo, de Um Homem do Ribatejo (1946) de Henrique Campos.[2][5][6]
A interpretação na película Um Homem às Direitas (1944) valeu no ano seguinte a Barreto Poeira o convite para protagonizar a co-produção luso-espanhola Cinco Lobitos, que em Portugal se chamou O Diabo são Elas.[2][3]
A nível teatral destacou-se no teatro televisivo na década de 1960, tempos áureos da televisão em directo, em peças como A Sapateira Prodigiosa onde contracenou ao lado de Amália Rodrigues.[2][3][5]
Barreto Poeira morreu em 30 de outubro de 1980, em Lisboa.[1][2][3]
Foi homenageado na toponímia da sua Vila Franca de Xira natal.[2][3]
Teatro
editarFilmografia
editarCinema
editar- A Portuguesa de Nápoles (1931) de Henrique Costa [5]
- A Canção da Terra (1938) de Jorge Brum do Canto[2][3][5]
- Porto de Abrigo (1941) de Adolfo Coelho[2][3][5]
- Fátima, Terra de Fé (1943) de Jorge Brum do Canto[2][3][5]
- Amor de Perdição (1943) de António Lopes Ribeiro[2][3][5]
- Um Homem às Direitas (1945) de Jorge Brum do Canto[2][3][5]
- O Diabo São Elas... (1945) de Ladislao Vajda[2][3][5]
- Cais do Sodré (1946) de Alejandro Perla[2][3][5]
- Um Homem do Ribatejo (1946) de Henrique Campos[2][3][5]
- Rainha Santa (1947) de Henrique Campos, Rafael Gil e Aníbal Contreiras[2][3][5]
- Viela, Rua Sem Sol (1947) de Ladislao Vajda[2][3][5]
- Heróis do Mar (1949) de Fernando Garcia[2][3][5]
- Vendaval Maravilhoso (1949) de Leitão de Barros[2][3][5]
- Frei Luís de Sousa (1950) de António Lopes Ribeiro[2][3][5]
- O Trigo e o Joio (1965) de Manuel Guimarães[2][3][5]
Teatro televisivo
editarAno | Filme | Notas |
---|---|---|
1964 | O Óleo | [5] |
1965 | A Feiticeira | [5] |
1966 | A Fronteira | [5] |
1966 | As Novas Aventuras de Pasquale | [5] |
1966 | Madre Alegria | [5] |
1967 | Seca | [5] |
1967 | O Sr. Aurélio | [5] |
1967 | O Que Vale um Homem | [5] |
1967 | A Casa de Simão Leonardo | [5] |
1968 | Uma Nova Esperança | [5] |
1968 | Grades Floridas | [5] |
1968 | A Sapateira Prodigiosa | [5] |
1968 | O Mensageiro | [5] |
1969 | Casa da Penha | [5] |
Referências
- ↑ a b «Figura em destaque : Domingos António Barreto Poeira» (PDF). Câmara Municipal de Vila Franca de Xira. 2013. p. 5,6. Arquivado do original (PDF) em 6 de novembro de 2013
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v «Barreto Poeira». Sapo Cinema. Consultado em 15 de março de 2015
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u «Barreto Poeira». CinePT - Cinema Português (Universidade da Beira Interior). Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ a b c d «Ficha de Pessoa : "Barreto Poeira"». Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal. 7 de Dezembro de 2005. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae Barreto Poeira. no IMDb.. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Um Homem do Ribatejo». Cinema Sapo. Consultado em 15 de março de 2015. Cópia arquivada em 15 de março de 2015
Ligações externas
editar- Barreto Poeira. no IMDb.
- «Barreto Poeira». no Centro de Estudos de Teatro & Tiago Certal