Bases avançadas de proteção etnoambiental
As bases avançadas de proteção etnoambiental (Bape) são instalações administradas pela Funai que abrigam agentes da fundação e de outros orgãos ambientais e de segurança, como a Força Nacional de Segurança Pública, visando o auxílio e a proteção de populações e territórios indígenas, especialmente de povos isolados ou recém contactados. Totalizavam, em 2019, 19 bases, coordenadas por 11 frentes de proteção etnoambiental.[1]
A situação atual do sistema de bases de proteção é objeto de críticas e denúncias na mídia e na política. Diversos ataques de garimpeiros e madeireiros às bases foram registradas no período recente, obrigando os servidores a abandonar as instalação, tornando os locais ainda mais vulneráveis. A infraestrutura das instalação se encontram frequentemente em estado de precariedade, além da escassez de agentes.[2][1][3]
Referências
editar- ↑ a b «Amazonas: Após ataques, servidores da Funai abandonam base e índios isolados ficam sem proteção». O globo. 22 de novembro de 2019. Consultado em 28 de maio de 2023
- ↑ «MPF recomenda que União e Funai invistam em bases de proteção indígena e ambiental do Vale do Javari no AM». G1. 27 de junho de 2022. Consultado em 28 de maio de 2023
- ↑ «Garimpo ilegal utilizou base da Funai que deveria proteger Yanomami, mostra ofício inédito». G1. 27 de janeiro de 2023. Consultado em 28 de maio de 2023