A campanha de Quivu do Norte de 2008 foi um conflito armado na província de Quivu do Norte, leste da República Democrática do Congo. O recrudescimento da violência na Guerra do Quivu conduziu batalhas pesadas entre as Forças Armadas da República Democrática do Congo, apoiadas pelas Nações Unidas, e os rebeldes tutsis sob o comando do general Laurent Nkunda.
Campanha de Quivu do Norte de 2008
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Guerra do Quivu
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Aldeões fugindo de Kibati.
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Data
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26 de outubro de 2008[1] – 23 de março de 2009
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Local
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Leste de Quivu do Norte, República Democrática do Congo
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Situação
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Vitória do governo congolês.
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Beligerantes
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Comandantes
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Forças
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6.000[4] |
20.000 (governo)[5] 6.000 (Nações Unidas) (com 1000 em Goma)[4] 3.500 (Mai-Mai)[4] 6000-7000 (rebeldes hutus ruandeses)[4] |
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Baixas
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desconhecida |
3+ soldados mortos (exército), 4 soldados feridos (ONU) ~ 60 combatentes mortos (Mai-Mai) |
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Mais de 100 civis mortos[6]
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Os combates, que começaram em 25 de outubro, desarraigaram 250.000 civis - elevando o total de pessoas desalojadas pelo conflito do Quivu do Norte para mais de 2 milhões.[7][8] A campanha causou distúrbios civis generalizados[9] e grande escassez de alimentos[8], o que levaria as Nações Unidas a considerarem a situação como "uma crise humanitária de dimensões catastróficas".[10] Depois de uma semana, um cessar-fogo foi ordenado pelas forças rebeldes entre os distúrbios civis e militares em Goma. A captura rebelde de todo o território ao redor de Goma criou uma atmosfera de paz muito frágil, causou enormes danos políticos e questionou a eficácia das forças de manutenção da paz ali instaladas. Após um breve cessar-fogo ordenado pelo general rebelde Laurent Nkunda, os combates reiniciariam em 17 de novembro, após o qual um segundo cessar-fogo entrou em vigor em 19 de novembro. Uma zona-tampão entre as linhas rebeldes e governamentais, conhecida como "corredor de ajuda humanitária", foi criada em 23 de novembro para permitir o transporte de ajuda para centros civis isolados. Em 9 de dezembro, começaram as negociações de paz bilaterais entre as delegações do governo congolês e os rebeldes de Nkunda. Os grandes combates diminuíram após a captura de Nkunda em janeiro de 2009.
O contínuo estado de conflito que afeta a República Democrática do Congo desde 1997 é considerado o mais mortífero desde a Segunda Guerra Mundial, com agências de ajuda humanitária estimando uma taxa de mortalidade entre 1.200 e 1.400 civis por dia.[11]
Referências