Batalha de Oliwa
A Batalha Naval de Oliwa ou Batalha da Enseada de Gdańsk aconteceu em 28 de novembro de 1627 durante a Guerra polaco-sueca nas proximidades do porto de Gdansk. É comumente conhecida como a Batalha de Oliva (em polonês: Oliwa), antigamente uma vila nos arredores de Gdansk. Foi a maior e a última batalha naval da Marinha Real Polonesa, mas que trouxe a vitória sobre a esquadra sueca.
Batalha de Oliwa | |||
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Parte da Guerra polaco–sueca (1626–1629) | |||
Data | 28 de novembro de 1627 | ||
Local | proximidades do porto de Gdansk | ||
Desfecho | Vitória da República das Duas Nações | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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Os suecos tinham uma forte marinha, e eles mantinham um bloqueio da costa do Báltico, sobretudo do porto de Gdansk. Em 28 de novembro de 1627, a frota polonesa enfrentou o bloqueio da esquadra sueca. Os navios poloneses eram mais numerosos, mas apenas quatro galeões tinham plena condição de combate, o restante era constituído de embarcações menores. Os suecos já possuíam uma tradição mais longa de navegadores, enquanto a marinha polonesa era recém-formada.
A esquadra polonesa de dez navios, comandada pelo almirante Arend Dickmann, no galeão Sankt Georg (Święty Jerzy), estava ancorada na enseada de Gdansk, enquanto que a esquadra sueca de seis navios navegava em direção à península de Hel. Os poloneses levantaram âncoras e navegaram rapidamente em direção aos suecos, que não esperavam essa reação. A batalha logo se dividiu em duas frentes.
O navio-almirante polonês Sankt Georg, apoiado por um navio menor, o Meerweib (Panna Wodna), atacou o sueco Tigern, navio-almirante do comandante Nils Stiernsköld. Os navios ficaram lado a lado e os marinheiros poloneses lutaram até que conseguiram capturar o Tigern. Entretanto, o navio do vice-almirante polonês, o pequeno galeão Meerman (Wodnik) atacou o navio maior Solen ("Sol"). Como resultado, o capitão do Solen provocou uma explosão em seu próprio navio, para evitar que ele fosse capturado. Os outros quatro navios suecos escaparam e a perseguição não deu resultado. Na batalha, os dois almirantes foram mortos.
A batalha foi amplamente noticiada pela corte polonesa. Chegaram até a dizer que: "o sol parecia o do meio-dia naquele dia", referindo-se ao rombo aberto no casco e posterior naufrágio de um dos navios suecos.
Navios poloneses
editarEles eram conhecidos em fontes originais com nomes em alemão, embora atualmente eles sejam conhecidos na Polônia por seus nomes traduzidos para o polonês.
- 1º Esquadrão
- Ritter Sankt Georg (Rycerz Święty Jerzy) ("Cavaleiro de São Jorge") - galeão, 31 canhões, 400 toneladas (também conhecido por Sankt Georg)
- Fliegender Hirsch (Latający Jeleń) ("Veado Voador") - galeão, 20 canhões, 300t
- Meerweib (Panna Wodna) ("Virgem do Mar") - 12 canhões, 160t
- Schwarzer Rabe (Czarny Kruk) ("Corvo Negro") - 16 canhões, 260t
- Gelber Löwe (Żółty Lew) ("Leão Amarelo") - 10 canhões, 120t
- 2º Esquadrão
- Meermann (Wodnik) ("Aquarius") - galeão, 17 canhões, 200t
- König David (Król Dawid) ("Rei Davi") - galeão, 31 canhões, 400t, sob o comando de Jakub Mora
- Arche Noah (Arka Noego) ("Arca de Noé") - 16 canhões, 180t
- Weißer Löwe (Biały Lew) ("Leão Branco") - 8 canhões, 200t
- Feuerblase (Płomień) ("Labareda") - 18 canhões, 240t
Navios suecos
editar- Tigern ("Tigre") - navio-almirante, galeão, 22 canhões, 320t - capturado
- Solen ("Sol") - galeão, 38 canhões, 300t - avariado por sua própria tripulação
- Pelikanen ("Pelicano") - galeão, 20 canhões, 200t
- Månen ("Lua") - galeão, 26 canhões, 300t
- Enhörningen ("Unicórnio") - galeão, 18 canhões, 240t
- Papegojan ("Papagaio") - 16 canhões, 180t
Ver também
editarReferências
editar- Anderson, R. C. Naval Wars in the Levant 1559-1853 (2006), ISBN 1-57898-538-2