Batalha do monte Cranita
A Batalha do monte Cranita foi travada em 277 a.C. entre um exército da República Romana e um outro samnita durante a Guerra Pírrica (280–275 a.C.). Os samnitas eram aliados do rei Pirro de Epiro contra os romanos e tentavam reconquistar a independência perdida durante as Guerras Samnitas. Porém, quando Pirro deixou a Itália em 278 a.C. e cruzou para a Sicília, os aliados de Pirro na península foram deixados para se defender dos romanos sozinhos.
Batalha do monte Cranita | |||
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Guerra Pírrica | |||
Data | 277 a.C. | ||
Local | Monte Cranita, Sâmnio | ||
Desfecho | Vitória samnita | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Batalha
editarEm 277 a.C., os cônsules Públio Cornélio Rufino e Caio Júnio Bubulco invadiram Sâmnio devastando tudo pela frente conforme seguiam e tomando diversas fortalezas no caminho[1]. Os samnitas tiveram que recuar para um conjunto de montes conhecido como "Cranita", uma referência aos grandes cornisos ("crania") que cresciam nas encostas, onde haviam deixado seus mais preciosos tesouros[1]. Apesar da dificuldade do terreno, os romanos subiram a colina atrás deles, mas espessa vegetação e o aclive que tiveram que enfrentar deixaram os romanos vulneráveis ao ataque. Muitos foram mortos e outros foram feitos prisioneiros[1].
Depois da derrota no monte Cranita, os dois cônsules romanos se culparam mutuamente pelo vexame e deixaram de trabalhar juntos. Júnio seguiu saqueando o Sâmnio enquanto Rufino partiu para uma campanha contra lucanos e brútios, capturando Croton[1].
Referências
- ↑ a b c d Dião Cássio, História Romana
Bibliografia
editar- Cássio, Dião. História Romana (em inglês). [S.l.: s.n.]