Beni Veras
Benedito Clayton Veras Alcântara GOMM (Crateús, 18 de agosto de 1935 — Fortaleza, 6 de novembro de 2015), mais conhecido como Beni Veras, foi um administrador e político brasileiro filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[2] Foi ministro do Planejamento durante o governo Itamar Franco. Pelo Ceará, foi governador e senador.
Beni Veras | |
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Beni Veras | |
55.º Governador do Ceará | |
Período | 5 de abril de 2002 a 1º de janeiro de 2003 |
Vice-governador | Nenhum |
Antecessor(a) | Tasso Jereissati |
Sucessor(a) | Lúcio Alcântara |
14.º Vice-Governador do Ceará | |
Período | 1º de janeiro de 1999 a 5 de abril de 2002 |
Governador | Tasso Jereissati |
Antecessor(a) | Moroni Torgan |
Sucessor(a) | Francisco de Queiroz Maia Júnior |
Senador pelo Ceará | |
Período | 1º de fevereiro de 1991 a 1º de janeiro de 1999 |
14.º Ministro do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Brasil | |
Período | 3 de março de 1994 a 1º de janeiro de 1995 |
Presidente | Itamar Franco |
Antecessor(a) | Alexis Stepanenko |
Sucessor(a) | José Serra |
Dados pessoais | |
Nome completo | Benedito Clayton Veras Alcântara |
Nascimento | 18 de agosto de 1935 Crateús, CE |
Morte | 6 de novembro de 2015 (80 anos) Fortaleza, CE |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Estadual do Ceará (UECE) |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PSDB (1990–2015) |
Profissão | administrador, político |
Biografia
editarFilho de Oswaldo Farias de Alcântara e Raimunda Veras Farias e casado com Vanda de Sousa Alcântara. Era vice-governador de Tasso Jereissati e assumiu o governo quando o titular desvinculou-se do cargo para disputar uma vaga no Senado Federal. Iniciou os estudos na sua cidade natal, depois cursou o ginasial e científico no Colégio Liceu do Ceará. Graduado em Administração, com especialização em Marketing pela Escola de Administração do Ceará, 1964/67.[3]
Também diplomado pela Universidade de Harvard-EUA, em Problemas de Desenvolvimento Econômico, 1966. Na década de 1950 participou como revisor e colaborador do jornal “O Democrata”, período do Partido Comunista Brasileiro (PCB).[4][5][6]
Em 1994, como ministro, Beni foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Cargos políticos
editar- Presidente do Centro Industrial do Ceará (1967- 1977);
- Presidente do Comitê Suprapartidário Pró-Tancredo Neves (1984- 1985);
- Vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (1987- 1988);
- Assessor especial do governador do Estado do Ceará (1987- 1990);
- Senador, eleito para o período 1991/1999;
- Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Coordenação da Presidência da República no período de 3.3.1994 a 1º.1.1995 no Governo Itamar Franco;
- Vice-governador do Estado do Ceará (1999- 2003);
- Com a renúncia do Governador Tasso Jereissati, assume o Governo do Estado do Ceará para o período de 5 de abril de 2002 a 1 de janeiro de 2003.
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 29 de julho de 1994.
- ↑ Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «VERAS, BENI | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 18 de setembro de 2018
- ↑ «Senador Beni Veras - Senado Federal». www25.senado.leg.br. Consultado em 18 de setembro de 2018
- ↑ «Beni Veras morre aos 80 anos». www20.opovo.com.br. Consultado em 18 de setembro de 2018
- ↑ «Corpo do ex-governador do Ceará e ministro Beni Veras é sepultado». Ceará. 7 de novembro de 2015
- ↑ «Beni Veras Archives - Roberto Moreira». Roberto Moreira. Consultado em 18 de setembro de 2018
Precedido por Alexis Stepanenko |
Ministro do Planejamento, Orçamento e Coordenação do Brasil 1994 — 1995 |
Sucedido por José Serra |
Precedido por Tasso Jereissati |
Governador do Ceará 2002 — 2003 |
Sucedido por Lúcio Alcântara |