Benjamin Sanches
escritor brasileiro
Benjamin Sanches de Oliveira (Manaus, 21 de abril de 1915 — Manaus, 1978) foi um poeta e contista brasileiro, membro do Clube da Madrugada.[1] Enquanto sua obra foi influenciada pelo espaço regional amazônica, ela se destaca de outras de sua geração por ser direcionada à condição existencial de suas personagens.[1] O trabalho de Sanches envolveu experimentações e inovações, em um momento em que a maioria das produções amazônicas eram marcadas por um regionalismo conservador.[2] Além disso, seus contos foram caracterizados por invocarem cenas dionisíacas em um ambiente amazônico, revelando uma forte influência greco-romana.[3]
Benjamin Sanches | |
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Nascimento | 21 de abril de 1915 Manaus |
Morte | 1978 |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | escritor |
Obra
editar- Poesia
- Argila, 1957
- Contos
- o outro e outros contos (grafado pelo autor em minúsculas), 1963
Referências bibliográficas
editar- ZUCOLO, Nicia Petreceli. Contos de Sagração: Benjamin Sanches e a experimentação estético-formal. Editora Valer, 2011.
- AZEVEDO, Kenedi Santos. O Fantástico nos contos de Arthur Engrácio, Benjamin Sanches e Carlos Gomes In: Caderno Seminal Digital (Rio de Janeiro), v. 16, p. 183-197, 2011.
- AGUIAR, Adriana. Entre cobras e lagartos... Aves e quelônios: a permanência do universo zoomítico na literatura produzida no Amazonas (análise do conto a tartaruga, de o outro e outros contos. Anais do SILEL. Volume 2, Número 2. Uberlândia: EDUFU, 2011.
Referências
- ↑ a b Macedo Bezerra, Lylian Karen (janeiro de 2020). «O fantástico nos contos do escritor amazonense Benjamin Sanches». Revista de Letras. 22 (37): 47-63. ISSN 2179-5282. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ Aguiar, Adriana (2011). «ENTRE COBRAS E LAGARTOS... AVES E QUELÔNIOS: A PERMANÊNCIA DO UNIVERSO ZOOMÍTICO NA LITERATURA PRODUZIDA NO AMAZONAS» (PDF). EDUFU. Anais do SILEL. 2 (2): 6. Consultado em 22 de abril de 2023
- ↑ De Oliveira, Priscila Lira (2021). «LIVRO-BOI SEM TRIPAS: O PAÍS DE BENJAMIN SANCHES É UMA CIDADE GUARDADA POR SERPENTES DE FOGO». Organon. 36 (72): 210-222. doi:10.22456/2238-8915.116672. Consultado em 22 de abril de 2023