Bernardo de Almeida Lemos
Bernardo de Almeida Lemos ou Bernardo Lemos de Almeida CvNSC (Covilhã, Santa Maria, 21 de Agosto de 1789[1] - d. 18 de Fevereiro de 1846 / d. 17 de Fevereiro de 1851) foi um empresário, negociante, proprietário e industrial, militante liberal e político português.
Bernardo de Almeida Lemos | |
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Nascimento | 1789 |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | agricultor |
Distinções |
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Família
editarFilho de João de Almeida Lemos (Covilhã, Teixoso, 8 de Setembro de 1755 - Covilhã, Santa Maria, 7 de Junho de 1827), Sargento-Mor da Covilhã e Procurador do Concelho da Covilhã, e de sua mulher (Covilhã, Santa Maria, 11 de Maio de 1786) Ana Clara Cardona (Covilhã, São Paulo (hoje parte de São Pedro), 7 de Novembro de 1760 - Covilhã, Santa Maria, 21 de Outubro de 1833).[2][3]
Biografia
editarNegociante, Proprietário e Industrial.[2][3]
Monteiro-Mor de Manteigas por Carta de D. João VI de Portugal de data desconhecida de 1818, Capitão do Regimento de Milícias da Covilhã, Milícias da Divisão do Sul, e Presidente da Câmara Municipal da Covilhã.[2][3]
Guerra Civil Portuguesa
editarPartidário do Liberalismo e de D. Pedro IV de Portugal, foi incluído na lista dos ausentes citados por Carta de Edito de 7 de Dezembro de 1829 da Alçada criada pelo Governo de D. Miguel I de Portugal, sendo Negociante e morador na Covilhã, não constando quando foi mandado dizer de facto e Direito, tendo sido, com outros militantes liberais, a 18 de Agosto de 1830, condenado em dois anos de reclusão na Praça de Cascais, e em 50$000 réis para despesas da referida Alçada, como pena pecuniária, tendo a 5 de Novembro do mesmo ano, em atenção aos novos documentos que juntou aos embargos, sido reduzida a reclusão em um ano na Praça de Monsanto.[4]
Condecoração
editarFoi feito Cavaleiro da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 18 de Fevereiro de 1846 e por Carta de D. Maria II de Portugal de 17 de Fevereiro de 1851.[2][3][5][6]
Descendência
editarTeve uma filha natural de Maria Bernarda de Jesus de Almeida Castelo-Branco (Penamacor, Santa Maria (hoje parte de Penamacor), c. 1811 - ?), filha de Hermenegildo António de Almeida e de sua mulher Angélica Leonor de Lima Leal Pais Castelo-Branco e irmã da 1.ª Viscondessa de Dominguizo:[2][3]
- Cristina Cândida de Jesus de Almeida Lemos (baptizada Manteigas, Santa Maria, 27 de Dezembro de 1842 como filha de pais incógnitos - 1926), Senhora da Casa da Praça em Manteigas, casada em 1856 com João Bernardo da Cunha (Manteigas, Santa Maria, Casa de São Gabriel, 14 de Setembro de 1837 - congestão, Matosinhos, Leça da Palmeira, 8 de Setembro de 1864), com geração
Referências
- ↑ Baptizado na Covilhã, Santa Maria, a 30 de Agosto de 1789. (Livro 11 de Baptismos, fl. 309v)
- ↑ a b c d e "Instrumentário Genealógico", Fernando de Castro Pereira Mouzinho de Albuquerque da Cunha, p. 147
- ↑ a b c d e "Costados Nobres de Portugal", D. Gonçalo de Mesquita da Silveira de Vasconcelos e Sousa e José Manuel de Seabra da Costa Reis, Livraria Esquina, 1.ª Edição, Porto, 1992, Árv. 1
- ↑ «Collecção de listas que contem os nomes das pessoas, que ficarão pronunciadas nas devassas, e summarios: a que mandou proceder o Governo Usurpador depois da heroica contra-revolução, que arrebentou na mui nobre, e leal Cidade do Porto em 16 de Maio de 1828: nas quaes se faz menção do destino, que a Alçada, creada pelo mesmo Governo para as julgar, deu a cada uma dellas, Pedro da Fonseca Serrão Velozo, Porto, 1833, pp. 165 e 234». Google. Books.google.pt
- ↑ Arquivo Nacional da Torre do Tombo https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2004667 Em falta ou vazio
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(ajuda) - ↑ "A Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa", Francisco Belard da Fonseca, Fundação da Casa de Bragança, Lisboa, 1955, p. 164