Bernardo Pinto Monteiro
Bernardo Pinto Monteiro (Ubá, 11 de novembro de 1857 - Rio de Janeiro, 24 de julho de 1924) foi um senador do Brasil durante a República Velha (ou Primeira República).[1]
Bernardo Pinto Monteiro | |
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Cidadania | Brasil |
Ocupação | político |
Biografia
editarNascido em 1857, em Ubá, na então Província de Minas Gerais, Bernardo Pinto Monteiro, após ocupar alguns cargos públicos de grande relevância, como o de vereador e agente executivo municipal, em Ouro Preto, seria nomeado pelo então presidente do Estado, Silviano Brandão, em setembro de 1899, o quinto prefeito da história de Belo Horizonte.[1]
Antes de assumir a Prefeitura, Bernardo havia se formado bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de São Paulo.[1] Como estudante dos preparatórios no Rio de Janeiro, trabalhou como revisor da Gazeta de Notícias.[1] Foi também advogado em Ouro Preto, secretário do Diretório do Partido Liberal, redator de “O Liberal Mineiro” e líder da campanha abolicionista. Fundou o Partido Católico, juntamente com Diogo de Vasconcelos.[1]
Dentre as ações de Bernardo Monteiro enquanto prefeito, vale destacar que ele criou o Conselho Deliberativo (destinado à votação de impostos e decreto de despesas), realizou obras em pontos importantes da cidade, como a Praça da Liberdade e a Capela de Nossa Senhora de Lourdes, firmou contrato para a instalação de bondes elétricos. De todos os seus feitos, no entanto, não se pode deixar de lembrar que, durante sua gestão, a denominação da capital foi mudada para “Belo Horizonte”.
Bernardo permaneceu na Prefeitura até agosto de 1902. Após sua gestão, foi eleito deputado federal e senador, ambos os cargos por duas Legislaturas.[1] No Senado, presidiu a Comissão de Poderes, fez parte das comissões de Finanças, de Constituição, de Diplomacia, de Obras Públicas e de Empresas Privilegiadas e foi relator do Orçamento do Ministério do Exterior.[1] Por se tratar de um grande admirador da cidade de Contagem, recebeu de homenagem, dar nome a primeira estação ferroviária da cidade (que até então era conhecida como Estação Lagoa Seca), para Estação Bernardo Monteiro, que foi marco zero de toda uma região, e foi responsável direta, pelo progresso de Contagem. Bernardo Pinto Monteiro Faleceu em 1924.[1]