Brasão de armas do Chile
O Brasão de armas do Chile foi oficializado por lei de 26 de Junho de 1834, durante o governo do presidente José Joaquín Prieto, e seu desenho é original do artista britânico Carlos Wood Tailor.[1]
É formado por um campo dividido em duas partes iguais: o superior de azul e o inferior gules. O escudo é sustentado por um condor e um huemul, que levam em suas cabeças uma coroa naval de ouro. O escudo está coroado por um penacho de três plumas, de cores vermelho, branco e azul, que se remonta a um símbolo de distinção que usavam no sombreiro dos Presidente da República do Chile. Debaixo, nos suportes, aparece uma faixa com o lema, em espanhol "POR LA RAZÓN O LA FUERZA", ou seja, Pela razão ou pela força.
O desenho de escudo, original do artista Britânico Charles C. Wood Taylor, é oficialmente definido pelo Decreto Supremo 1534 do Ministério do Interior, publicado em 12 de dezembro de 1967, sobre o uso de emblemas nacionais, que sistematizaram e reformularam diversas normas legais e regulamentos sobre o assunto.[2]
Primeiro Escudo Nacional
editarO primeiro escudo foi criado em substituição do escudo Real Espanhol vigente na época. Foi criado no governo de José Miguel Carrera em 30 de Setembro de 1812, e foi colocado em um lenço, na fachada principal do Palácio de Governo.
De forma oval, no centro tinha uma coluna que representava a árvore da liberdade, e que sustentava um globo terrestre; sobre o globo, uma alabarda e uma palma cruzadas e sobre elas uma estrela. De pé junto à coluna, de um lado um homem e do outro uma mulher, ambos indígenas. Na parte superior, o lema em latim Post tenebras lux ("Depois da escuridão, a luz"), e na parte inferior, outro, também em latim, Aut consilliis aut ense ("Ou por conselho ou por espada").
Este escudo deixou de existir com o avanço do período conhecido como a Reconquista Espanhola.
Escudo da Transição
editarUma vez conquistada a independência do Chile, o governo de Bernardo O'Higgins se ocupou de criar um novo emblema, preservando atributos do escudo anterior, agregando alguns novos e eliminando outros, como os lemas latinos, a palma e a lança cruzadas e as duas figuras dos guerreiros indígenas.
O escudo da transição consistia de uma coluna do tipo jônica sobre um pedestal de mármore branco no centro de um campo azul escuro; sobre ela, o novo mundo americano; submontado um letreiro que diz Libertad e sobre este uma estrela de cinco pontas, representando a província de Santiago. Nos dois lados de a coluna, há duas estrelas iguais representando a província de Concepción e a província de Coquimbo. Rodeando o conjunto, dois ramos de louro, atados seus ramos com uma faixa tricolor. No circuito da faixa aparecia todo o armamento em ordem: cavalaria, infantaria, dragões, artilharia.
Ver também
editarReferências
- ↑ «Comisión se apresta a analizar cambio de lema en el Escudo Nacional» (HTML). www.emol.com. 29 de julho de 2005. Consultado em 8 de outubro de 2017
- ↑ Ministerio del Interior de Chile. norma 18035 versão 1967-12-12 Decreto 1534. «Determina los emblemas nacionales y reglamenta su uso».
Artículo 1°: [...] El Escudo de Armas presenta una estrella de plata de cinco picos al centro de un campo cortado, azul turquí el superior y rojo el inferior, y su forma es la fijada por el modelo oficial aprobado por decreto de Guerra 2.271 de 4 de septiembre de 1920, conforme a la ley, y el cual, además, tiene por timbre un plumaje tricolor de azul turquí, blanco y rojo; por soportes un huemul rampante a su derecha y un cóndor a su izquierda en la posición que fija ese modelo, coronado cada uno de estos animales con una corona naval de oro; y por base un encaracolado cruzado por una cinta con el lema "Por la razón o la fuerza", todo en conformidad al referido modelo